Um convênio firmado em 29 de junho entre a Prefeitura de Volta Redonda e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), através do médico infectologista Edimilson Migowski, está sendo colocado em prática na Secretaria de Saúde do município. O protocolo, que usa a nitazoxanida para a realização de tratamento dos pacientes com casos leves da Covid-19, é realizado atualmente com mais de 180 pacientes e trouxe resultados positivos.
O medicamento, que é administrado nos pacientes de forma precoce assim que surgem os primeiros sintomas da Covid-19, apontou que o tratamento freou a evolução da doença, evitando internações ou a morte deles. O tratamento com nitazoxanida é priorizado para pessoas acima de 40 anos com comorbidades – doenças que podem agravar o quadro da Covid-19, e os pacientes que fazem parte do grupo de risco para a doença, principalmente idosos e pessoas com doenças crônicas.
A administração do medicamento é iniciada assim que são identificados os sintomas da Covid-19, antes mesmo da chegada do resultado do teste de swab, colhido na unidade de saúde. Segundo a secretaria, a eficácia da nitazoxanida ajuda a manter a capacidade de leitos para internação para casos graves em Volta Redonda, mas que a possibilidade desse tratamento não deve substituir o isolamento social, o uso de máscara e a higienização das mãos como forma de prevenção.
A orientação da Secretaria para quem tiver com suspeita da doença é procurar a unidade de referência para a Covid-19 mais próxima de casa assim que notar os primeiros sintomas. Os Centros de Triagem para atendimento de casos suspeitos da Covid-19 em Volta Redonda são as Unidades Básicas de Saúde dos bairros 249, São João, Vila Mury e Volta Grande, que ficam abertas das 8 às 22h, além do Centro de Doenças Respiratórias (CDR), que funciona no Estádio Raulino de Oliveira, das 8 às 19h.
Fotos: Arquivo/Secom-VR
