Etiqueta respiratória evita vírus

Nesta quinta-feira, dia 27, Resende registrou o primeiro caso suspeito do novo coronavírus (COVID-19) na região Sul Fluminense após uma jovem de 23 anos dar entrada no pronto atendimento de uma unidade de saúde particular do município. O jornal BEIRA-RIO apurou que a paciente esteve na Europa, circulou no período de incubação na França e na Alemanha, e apresenta um quadro de infecção aguda de vias aéreas superiores e síndrome gripal. O caso segue sendo investigado e o resultado dos exames realizado é aguardado para o início da próxima semana.

Os dois países visitados pela jovem estão na lista do Ministério da Saúde (MS) de locais de área de transmissão de coronavírus adotados para critério de análise de casos suspeitos, que ainda inclui Austrália, Camboja, China, Cingapura, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Filipinas, Irã, Itália (local onde esteve o primeiro paciente diagnosticado com a doença no Brasil), Japão, Malásia, Tailândia e Vietnã.

A situação pela qual passa esses países alerta para a possibilidade do surgimento de casos em Resende, uma vez que o município tem crescido economicamente nos últimos anos com a vinda de empresas que facilitaram a chegada de trabalhadores vindos de outros países incluídos na lista, fora a saída e entrada de habitantes que costumam visitar essas regiões. Mesmo com a presença de imigrantes, não há motivo para grande alarde, e não tem porque discriminar etnicamente a população e sim seguir as recomendações de etiqueta respiratória e higiene das mãos, um vez que todos estão vulneráveis ao contágio.

A transmissão do coronavírus acontece de pessoa para pessoa via contato ou gotículas respiratórias, segundo o manual da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), sendo que outra informação pouco divulgada é o fato de ambientes com ar condicionado aumentarem o risco de transmissão, não apenas do coronavírus, mas de outras doenças como a gripe, a tuberculose e o sarampo (este último com a primeira morte registrada este mês em 20 anos no estado do Rio).

A SES-RJ orienta as unidades de pronto atendimento a estabelecer critérios de triagem para identificação e pronto atendimento dos casos orientando os profissionais de saúde quanto às medidas de precaução a serem adotadas; disponibilizando máscara cirúrgica para os pacientes e acompanhantes e prover condições para higiene das mãos; colocar os casos suspeitos de infecção preferencialmente em áreas separadas até a consulta ou encaminhamento para o hospital, caso necessário, além de orientar os pacientes a adotar as medidas de etiqueta respiratória. Abaixo, a secretaria também utiliza um fluxograma que facilita o atendimento a casos suspeitos (foto abaixo):

O órgão recomenda, portanto, que a população redobre os mesmos cuidados básicos de prevenção ao coronavírus já realizados contra a influenza (gripe) e outras viroses respiratórias, como proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos; lavar frequentemente as mãos, especialmente após espirrar ou tossir; evitar ambientes com muita aglomeração e utilizar álcool em gel nas mãos.

Fotos: Reprodução/SES-RJ e Banco de Imagens

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