Um dos suspeitos de matar o comerciante Jean Sousa de Seixas, de 29 anos, na última terça-feira, dia 27, em Resende, Ronaldo Rodrigues de Oliveira, de 25 anos, é um velho conhecido da polícia e da justiça na região. Em fevereiro de 2016, ele e uma mulher, Cristiane Rocha Triani, de 44 anos, foram presos por suspeita de crime de falsidade ideológica e usurpação de função pública durante a Feira da Roça, em Quatis.
Conforme matéria publicada na época pelo jornal BEIRA-RIO, Ronaldo e Cristina já estavam sendo monitorados pelos conselheiros tutelares e por um comissário da infância desde o carnaval daquele ano, já que se passavam por Comissários de Justiça da Infância e apresentavam crachás do Departamento Geral de Ações Sócio-Educativas (Degase). Eles chamaram a atenção por serem desconhecidos.
Os policiais apreenderam junto com os suspeitos um veículo de passeio, dois aparelhos de telefone celular, dois pares de algemas, barra de ferro, bastão retrátil, crachás do Degase e camisas em que estava escrito que eles atuavam como comissários e evitando a venda de bebida alcoólica a menores de idade. Além disso, apreenderam na casa de Ronaldo, no bairro Liberdade, em Resende, uma peruca, apliques de cabelo e uma jaqueta do Bope.
Os dois chegaram a ser presos na ocasião, mas a dupla respondia pelo crime em liberdade desde março daquele ano, já que os advogados da dupla conseguiram a concessão de habeas corpus aos envolvidos.
Fotos: Arquivo
Mais uma vida que se foi devido a existência de habeas corpus, se estivesse preso o rapaz estaria vivo agora.