Ministro nega liminar de Habeas corpus a Ricardo Abbud

O ex-consultor de finanças da Câmara Municipal de Resende, preso e acusado de pertencer ao grupo que criou empresas fantasmas e levou vantagens e licitações, Ricardo Abbud de Azevedo teve pela segunda vez o pedido de Habeas corpus negado. A decisão da liminar negada no Superior Tribunal de Justiça (STJ) saiu na tarde desta terça-feira, dia 05. A medida liminar do Habeas corpus impetrado contra o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro foi negada pelo presidente do STJ, ministro Francisco Falcão, que é quem responde pelo plantão do Tribunal em recesso. O ministro negou a liminar e portanto, Abbud continua preso.

Marco Aurélio Azevedo Viana, Eduardo Bernardelli Barbosa, Crystian Guimarães Viana e Cristiane Rodrigues de Andrade Kleina, todos acusados de participar, segundo o Ministério Público, de um esquema criminoso que lesou os cofres públicos municipais, foram soltos no dia 17 de dezembro, mas o ex-consultor de Economia e Finanças teve o pedido de habeas corpus negado por unanimidade.

A prisão dos cinco foi pedida no final de outubro, quando foi desencadeada a Operação Betrug. No processo movido pelo Ministério Público Estadual, que se referia ao grupo como “organização criminosa”, haviam denúncias sobre a criação de empresas fantasma para participar de licitações e pagamento de serviços não fornecidos ou fornecidos em parte. Os cinco foram procurados em casa no dia 29 de outubro e Cristiane Kleina, Ricardo Abbud e Marco Aurélio Viana encontrados e detidos. Na tarde do mesmo dia no Rio de Janeiro, Crystian Viana foi preso. Já Eduardo Bernardelli só foi preso semanas mais tarde, pois estava com a família nos Estados Unidos.

No mesmo final de semana da prisão, no domingo, o desembargador Siro Darlan concedeu Habeas corpus a Ricardo Abbud; na segunda-feira seguinte ele foi flagrado, em imagens apreendidas pelo MP, com duas pessoas carregando documentos no escritório do Sindicato do Comércio, entidade que presidia. Devido às suspeitas de que ele pudesse tentar encobrir provas das fraudes, o MPE pediu novamente sua prisão e ele retornou à penitenciária de Bangu, onde ficou novamente detido.

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