Barra Mansa realizará ato em homenagem a Marielle Franco

Manifestantes fizeram ato em homenagem a Marielle na Cinelândia, no Rio de Janeiro

A morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, mortos na noite de quarta-feira, dia 14, e sepultados nesta quinta-feira, dia 15, também repercutiu na região Sul Fluminense. Barra Mansa também homenageará a vereadora neste sábado, dia 17. O diretório municipal do PSOL promoverá um manifesto na Praça da Matriz com um ato em memória de Marielle e debater a história e a luta da ativista, eleita para o legislativo carioca em 2016. O ato acontece das 9 às 12h.

Mas as homenagens começaram nesta quinta-feira também em Barra Mansa. Durante à noite, no intervalo das aulas, o curso de Jornalismo do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM) também prestou homenagens, segundo informações da coordenadoria do curso.

Autoridades locais se manifestaram sobre o assunto. Foi o caso do vereador de Resende, Caio Sampaio (Rede), que postou na manhã desta sexta-feira, dia 16, nas redes sociais a indignação contra as pessoas que estariam comemorando a morte da vereadora.

– Sobre a morte de Marielle: estou estarrecido de ver a política de ódio que está instalada. Tem pessoas zombando e festejando a morte dela. É compreensível que você não goste da política e do partido dela; é compreensível que você não concorde com as bandeiras por ela defendida, agora, é inaceitável você se alegrar com esse assassinato bárbaro. Vi comparações da morte dela com a de traficantes e pessoas enaltecendo a execução. Vi comentários parabenizando os assassinos. Vi gente dizendo que ela provou do seu veneno (…). Perdemos a capacidade de amar o próximo.- desabafou.

Em todo o país, a indignação pelo ocorrido motivou a realização de protestos. Segundo o PSOL, partido da vereadora, foram organizadas mais de 20 manifestações no Brasil. E no exterior elas aconteceram em Buenos Aires, Montevidéu, Lisboa, Berlim, Londres, Amsterdã e Nova York.

AUTORIDADES FALAM SOBRE O CRIME
Segundo a direção do PSOL, a realização dos atos pode ser considerada uma reação importante ao crime e como um chamado para que não fique impune. A legenda informou que continuará chamando novas mobilizações em parceria com outros movimentos sociais.

Para a representante do Diretório Nacional do PSOL, Keka Bagno, a morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes estaria relacionada à disputa entre milícias e a intervenção federal e teria sido uma execução.

Em entrevista no Rio, o ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que vai acompanhar pessoalmente as investigações e que os responsáveis pelo crime “bárbaro” serão encontrados e punidos a qualquer custo.

Fotos: Divulgação

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.