“O cuidado para se tratar uma criança ou adolescente está ligado ao modo de vida, como as pessoas constroem a sua forma de viver, com isso o profissional de fonoaudiologia não pode apenas utilizar de seu saber teórico sem conhever o paciente e seus familiares”, diz a fonoaudióloga e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), Mônica Rocha, destacando que em alguns casos os pais precisam tanto de atendimento (ou até mais) quanto seus filhos.
Ela se baseou na experiência em que conviveu com crianças e jovens atendidas por ela, e seus pais, para realizar sua palestra durante o período da tarde desta segunda-feira, dia 24, no I Encontro de Fonoaudiologia do Médio Paraíba II, evento realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest Médio Paraíba II) em parceria com o Centro Municipal de Atendimento Fonoaudiológico (Cemaf), que teve como o tema Práticas e Vivências, no auditório da Associação Comercial de Resende (Aciar), no Campos Elíseos.
Ela analisa a participação dos profissionais presentes ao evento. “Essa foi uma apresentação bem produtiva, a participação dos profissionais de fonoaudiologia foi destacada, mesmo com o público reduzido (durante a palestra de Mônica, havia menos pessoas do que os 27 participantes de seis municípios da região e do Rio de Janeiro, registrados na parte da manhã)”.
Com a participação de fonoaudiólogos que trabalham tanto no serviço público quanto privado, na parte da manhã o encontro contou com a presença de profissionais da área apresentando seus trabalhos. “Esse evento foi importante, pois é o primeiro encontro feito na área de fonoaudiologia, e foi realizado com o objetivo de conhecer a atuação de cada profissional em nossa região”, finaliza a coordenadora do Cemaf, Geórgea dos Santos Francisco.
