O Executivo do Rio de Janeiro mostrou neste domingo, dia 17, que não está tão em sintonia assim. Isso porque o governdor Luiz Fernando de Sousa, o Pezão (PMDB), e o vice-governador Francisco Dornelles (PP), que está como governador em exercício devido a problemas de Saúde de Pezão, enviaram notas demonstrando posições políticas diferentes em relação ao processo que pede o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT).
O primeiro a se posicionar, mesmo estando afastado, foi o governador Pezão, às 23h54, logo após a divulgação do resultado da votação da Câmara dos Deputados, e se mostrou contra o afastamento da presidente.
“Não cabe a mim contestar o resultado da votação na Câmara, mas posso dizer que lamento profundamente a decisão, que representa um atraso à democracia do nosso país. Sempre me posicionei publicamente contrário ao impeachment da presidente Dilma, que considero uma pessoa digna e honrada. Não acredito que seja esse o mecanismo mais adequado para ajudar o Brasil a vencer a crise e avançar como uma nação melhor. A presidente Dilma foi eleita pelo voto democrático e isso deve ser respeitado”, disse Pezão, através de nota.
No minuto seguinte, às 23h55, chegou a nota do vice-governador e atualmente governador em exercício, Francisco Dornelles, demonstrando posicionamento contrário ao de Pezão.
“A admissibilidade do processo de impeachment foi realizado dentro dos parâmetros previstos pela Constituição e sua aprovação pela Câmara tem que ser, agora, ratificada pelo Senado. Acredito que o Brasil atravessa uma fase difícil venha o Senado confirmar ou não a decisão da Câmara. O importante é que o país encontre um clime de união para vencer os graves problemas que vive”, declarou a nota de Dornelles.
