Família de Pâmela anuncia que vai pedir indenização

A família de Pâmela Basílio (foto), de 26 anos, afirmou durante o velório da jovem que pretende acionar a Justiça para pedir indenização à prefeitura de Resende e ao Governo do Estado do Rio de Janeiro sobre o caso da jovem. Ela morreu na manhã do dia 11, no Hospital de Emergência, após esperar durante quatro meses por um medicamento para neurite óptica aguda, que a prefeitura alegava que não tinha condições de comprar. Basílio foi sepultada na tarde do dia 12, no Cemitério Senhor dos Passos.

Como o BEIRA-RIO havia mostrado na semana passada, a jovem, que morava no bairro Cidade Alegria, começou a sentir dores nos pés e na cabeça e perder a visão. Após começar a perder o movimento das pernas e a fala, ela foi detectada com neurite óptica, tratada no Hospital de Emergência com terapias alternativas e, após ter alta, em dezembro de 2014, foi encaminhada para tratar a doença no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro. A médica especialista que começou a tratar do caso de Pâmela prescreveu um medicamento que a família não tinha condições de comprar. Ela regrediu dos avanços que havia conseguido durante os meses de internação e acabou morrendo.

— Ela estava com dores e dificuldade para respirar e a internamos no dia 1º. Ela foi entubada no dia 2. Como ela estava muito fraca, teve que induzir o coma no início da semana seguinte. Pelo que o médico falou para mim ela morreu por causa da infecção, teve cinco picos de febre na quarta-feira (dia 8), na sexta (dia 10) falaram que os rins estavam parando, que ela só filtrava 350 ml e precisava de dois litros. Ela adquiriu infecção no pulmão depois que estava lá no hospital e minha irmã morreu por isso, nem foi por causa da doença – acredita o irmão de Pâmela Basílio, Cristiano de Jesus.

Foto da Pâmela: Reprodução do Facebook

Confira a continuidade do caso nas páginas do jornal BEIRA-RIO.

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