Uma tempestade no final do dia 29 causou transtornos em toda a cidade e marcou o aniversário de Resende. No Centro, as obras de drenagem pluvial da Avenida Gustavo Jardim mostram que ainda não deram resultados, alagando boa parte das lojas e abrindo buracos no asfalto recém-colocado. Em toda a cidade árvores caíram, construções ficaram destelhadas e muitos bairros ficaram sem luz da noite do dia 29 até a manhã do dia 30, sendo a mesma restabelecida apenas no final da tarde do dia 30.
Financiadas pelo Programa Somando Forças, do Governo do Estado, a obra de drenagem pluvial da Avenida Gustavo Jardim está Orçada em R$ 1.894.728,18, sendo que 95% deste valor seria pago pelo estado e os outros 5% pelo município. Em dez meses, a empresa TPK Terraplenagem, responsável pelo projeto, deveria realizar obras que permitissem que áreas como a Rodoviária Velha não sofressem mais com alagamentos. Para isso, foram instaladas manilhas de diâmetro de 1.200 mm próximo ao rio Paraíba do Sul e bocas-de -lobo, para que a água fosse escoada e jogada no rio. Na parte inicial da avenida, próximo à Casa do General, estão sendo instaladas as manilhas menores, de diâmetro de 800 mm, para que lá também não houvesse problemas de alagamento.
Em maio, quando a obra começou a ser realizada sem publicidade, alguns comerciantes reclamaram dos transtornos devido à poeira, a alagamentos e até mesmo a pequenos vazamentos de esgoto, que aconteceram desde que a Concessionária Águas das Agulhas Negras começou a acompanhar a obra. Na ocasião, o jornal BEIRA-RIO havia denunciado a falta de planejamento, pois o Plano Municipal de Saneamento previa que a rede de esgoto estivesse pronta neste ano e, ao invés de aproveitar os buracos já existentes devido à obra para efetuar o serviço, a concessionária sequer estava a par da alteração. Ainda assim, os comerciantes se mostravam otimistas devido à promessa de não alagamento de seus estabelecimentos. O que se viu durante as tempestades do dia 29, no entanto, foi exatamente o contrário.
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