Madonna desembarca na Argentina dia 18 de janeiro de 1996 para interpretar o papel de um dos maiores ídolos locais -Eva Perón (1919-1952). A escolha de Madonna criou polêmica sobre o filme “Evita”, que foi rodado em Buenos Aires pelo diretor inglês Allan Parker. Vieram com Madonna, os atores Jonathan Price, que fez o papel do presidente Juan Domingo Perón e Antonio Banderas, que viveu Che Chevara, o maior revolucionário argentino, morto em 1967.
A produção de Parker foi amplamente rejeitada no país. Para os peronistas, Madonna colaboraria, com sua ousadia e imagem considerada escandalosa, para manchar a história de Evita. O filme, uma ópera-rock que traz uma versão que mostra uma Eva adolescente e prostituída. A moça trabalha como atriz de rádio e cinema, tem uma ambição descomunal e se casa com o coronel Perón, que torna presidente. A obra foi repudiada por intelectuais, artistas, biógrafos, historiadores e políticos argentinos. A ópera-rock prossegue com a transformação de Evita em uma política astuta, protetora dos trabalhadores descamisados e ainda mais ambiciosa, até sua morte precoce, aos 33 anos, em 1952.
Após longas negociações, o filme foi gravado na Hungria, em Londres e na Argentina. Isso tudo depois que o diretor Alan Parker e a própria Madonna pediram a autorização do então presidente argentino Carlos Menem para usarem localizações como a Casa Rosada de set de filmagens para o longa.
Evita foi primeira dama da Argentina durante o mandato do presidente Juan Perón, chegando a se candidatar a vice-presidente e recebendo apoio da população mais pobre, mas falecendo precocemente aos 33 anos, vítima de um câncer.
Fonte: UOL e Wikipédia