Nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos está próxima da posse

Novo presidente do Sindicato, Edimar Leite, tomará posse nos próximos dias (Foto: Paulo Dimas)

Quase cinco meses depois de ser eleita com 62% dos votos, está cada vez mais próxima a posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. O ato acontecerá após a apreciação pela justiça do pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) da entrega oficial das chaves da entidade ao representante da nova diretoria, Edimar Leite.

A decisão é do Ministro Caputo Bastos, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que nesta segunda-feira, dia 5, julgou extinta a Correição Parcial, entendendo que esta perdeu o seu objeto, com a sentença proferida pela juíza Monique Koslowsky, da Justiça do Trabalho de Volta Redonda e pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Na época, a liminar determinou que os efeitos do pleito teriam validade até que o exame da denúncia de irregularidades no registro das Chapas 2 e 3, apresentada pelo candidato da Chapa 1, Jovelino José Juffo, fosse avaliado pelo órgão jurisdicional competente.

A primeira decisão, da juíza Monique, julgou improcedente o pedido feito pela Chapa 1 para impugnar o registro da Chapa 2. E a segunda decisão reintegra trabalhadores da Comissão de Negociação da CSN que foram demitidos pela empresa, com condenação também em dano moral e verbas salariais. A Comissão Eleitoral ainda aguarda a resposta da justiça, que deverá estabelecer data e horário para a posse.

Em entrevista ao Diário do Vale, Edimar disse que a decisão permite a mudança na direção política da entidade, permitindo um novo rumo na luta por conquistas e garantia de direitos na região. “Agora, poderemos colocar uma pedra de cal em cima dessa parte triste da história do nosso sindicato, colocando em prática o nosso projeto de mudança, buscando no combate à exploração sem limites e a perda de direitos, que já enfrentamos aqui, por um longo período”.

Mesmo sendo eleita em julho, a posse da Chapa 2 ainda não ocorreu porque a Chapa 1, encabeçada por Jovelino Juffo, contestou judicialmente a composição da concorrente, alegando que alguns integrantes não eram metalúrgicos, por terem sido demitidos antes do período de registro de chapas para a eleição. A Chapa 2 alega que os trabalhadores que a integram não poderiam ser considerados demitidos por causa de uma ação em que solicitavam a reintegração ao quadros da CSN.

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