No Dia de Hoje – 13 de fevereiro

Boris ficou famoso pelo seu bordão: “Isto é uma vergonha!” (Foto: Reprodução/RedeTV)

No dia 13 de fevereiro de 1941, nascia na capital paulista o jornalista e âncora Boris Casoy. Tornou-se famoso no país por ter sido âncora do TJ Brasil, telejornal exibido pelo SBT entre 1988 e 1997, mas iniciou a sua carreira como locutor na Rádio Eldorado, iniciando a sua trajetória pela televisão na Rede Tupi, como repórter do programa Mosaico na TV.

Em seu trabalho como âncora, o jornalista se tornou o primeiro a emitir opiniões sobre as reportagens exibidas durante os telejornais que apresentou. O âncora também acabou emplacando bordões em seus comentários, como “isto é uma vergonha!” e “é preciso passar o Brasil a limpo”, marcados durante o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor.

Ao sair do SBT, no meio do ano de 1997, assinou contrato com a Rede Record, lugar em que permaneceu como âncora até 2005. Após a sua saída da Record, passou pela recém-criada TV JB, canal que ficou pouco tempo no ar, e pela Band, sendo um dos contratados da emissora entre 2008 e 2016, onde viveu a maior polêmica de sua carreira.

Em 31 de dezembro de 2009, quando após uma vinheta do Jornal da Band, chamando o intervalo comercial,sem saber que o áudio ainda estava sendo transmitido, Casoy comentou em tom jocoso as imagens exibidas anteriormente, que mostravam uma dupla de garis desejando feliz Ano-Novo aos telespectadores da emissora. “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades… do alto de suas vassouras… dois lixeiros… o mais baixo da escala do trabalho”. O apresentador, por meio da assessoria de imprensa da Band, reconheceu a ofensa que cometeu contra os garis e se retratou durante a exibição do jornalístico do dia posterior.

Com o fim do contrato com a Band, Boris assinou um acordo com a RedeTV! para se tornar âncora do principal telejornal da emissora, o RedeTV! News, válido após o término de seu contrato com a Band, que se encerrou no dia 30 de setembro, ainda do mesmo ano. Em 29 de setembro de 2020, foi demitido da emissora.

Antes de ser âncora de televisão, Boris também atuou na mídia impressa, como editor-chefe do jornal Folha de São Paulo, cargo que ocupou após ser editor de política no mesmo jornal.

Último dos cinco filhos de imigrantes judeus russos que chegaram ao Brasil em 1928, Boris adquiriu poliomielite ao completar um ano de vida, junto com sua irmã gêmea. Na época não existia vacina. A doença deixou sequelas físicas, mas a marca maior foi a psicológica, gerada pela discriminação na infância. Até os nove anos, Casoy praticamente não podia andar. Com essa idade, ele foi operado nos EUA e recuperou os movimentos. “Como não podia andar, era um grande ouvinte de rádio, admirava aquele milagre da transmissão da voz”, contou em entrevista ao site Amputados Vencedores.

Estudou os primeiros anos nos colégios Stanford e Mackenzie. Foi reprovado diversas vezes no curso científico, uma vez que queria cursar o antigo clássico, em desacordo com o determinado pela família. Frequentou o curso de Direito da Universidade Mackenzie, mas não o concluiu. Sua vida profissional começou aos quinze anos, em 1956, trabalhando como narrador esportivo numa emissora de rádio e também como locutor na Rádio Eldorado.

Boris também trabalhou nos bastidores dos governos paulista e federal. Em 1968, foi nomeado Secretário de Imprensa de Herbert Levy, Secretário de Agricultura do governo Abreu Sodré, em São Paulo, permanecendo no cargo em 1969 com a mudança do titular da pasta. Em 1970, foi assessor de imprensa de Luís Fernando Cirne Lima, Ministro de Agricultura do governo Médici. Em 1971 e 1972, foi secretário de imprensa do prefeito de São Paulo, José Carlos de Figueiredo Ferraz.

Atualmente, ele integra a equipe de comentaristas do quadro Liberdade de Opinião do CNN Novo Dia, na CNN Brasil. E no rádio, apresenta na na Massa FM, o programa Fala aí Boris… Pra Massa.

Fonte: Wikipédia

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