Neymar e Temer, nossos craques

Há tempos a seleção brasileira não chegava à uma Copa do Mundo tão rodeada de otimismo e confiança como neste ano. O pai desse entusiasmo todo é um só: Tite. Isso é inegável. Só que o ‘seu’ Adenor não entra em campo. E foi o que se viu no primeiro jogo.

Independente do precioso e muito bem treinado elenco, a maior esperança de apresentações convincentes e vitoriosas, é mesmo o Neymar. Só que nossa maior estrela não entrou em campo no primeiro jogo. No seu lugar escalaram uma cacatua de crista amarela.

Levou muitas faltas, sim. Mas também prendeu a bola demais. Fosse outro jogador qualquer, tudo seria encarado com naturalidade. Mas como era o Neymarketing, deu até para desconfiar. Por que prender tanto a bola e rolar tanto no chão?

Na certa buscava closes para mostrar com mais detalhes algum novo produto: o último modelo de chuteira aerodinâmica e confortável, o faiscante brilho dos dentes, resultado de uma nova fórmula de creme dental ou até mesmo um ‘merchan’ do seu coiffeur baiano que tem salão em Paris e que assinou seu look, ultra fashion de cacatua blondie.

Por essas e outras é que Neymar não é uma unanimidade nacional. É amado e odiado. Não existe uma identificação total com o torcedor mais simples. Povão. Diferente do Temer, que é uma unanimidade nacional. Desculpe a comparação Neymar, sei que te ofende.

No fundo, ambos ambos são eficientes. Neymar, na bola e no marketing e Temer na prática de entregar o Brasil para os gringos. Já mandou a Petrobrás com pré-sal e tudo e, vai mandar a Eletrobrás (as contas de luz vão disparar). No aspecto do marketing pessoal também bate um bolão. Gosta de exibir uma esposa de fazer inveja ao grande astro futebolístico. Sorry, Bruna!

Mas no frigir dos ovos, claro que todos nós preferimos o Neymar ao entreguista (América First). O Neymar pode recuperar sua imagem e nossa autoestima nesta sexta-feira (se jogar). Já o Temer…

Voltando à Copa, as três melhores seleções que vi jogar até agora foram: Bélgica, Espanha e México. A Rússia já começa a preocupar também. Mas ainda levo fé na seleção. Nosso time é muito bom. Bora Tite! Acorda Neymar! Fora Temer!

PS1: Futebol é muito bom, mas é apenas um esporte (e hoje é mais negócio que esporte). Não devemos mergulhar de cabeça nesse anestésico mês da Copa. O risco é quando dermos conta, não termos mais um país.

PS2: Depois da Copa, farei o relançamento do meu livro QUE DELÍCIA DE CADETE! Aviso local, dia e hora.

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