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UNIDADE PRA LUTAR, CORAGEM PRA VENCER!!!
O 1º de maio é a “bonita” festa que “está entrando no calendário das grandes festas da cidade”, protagonizada pelo Prefeito Rechuan e o Sindicato dos Funcionários Públicos de Resende. Passada esta “bonita” festa e o 1° de maio, nos vimos diante da seguinte realidade: em 2015 nada de reajuste salarial, cartão alimentação sem recarga por parte da Prefeitura, processos de adicional de qualificação e vantagem pecuniária engavetados, Estatuto dos servidores sem regulamentação e com ameaça de cortes em benefícios duramente conquistados, escolas abandonadas e sem infraestrutura, além de muitas outras mazelas.
O governo como sempre, tenta dar uma boa justificativa para tanto descaso. Dessa vez joga a culpa na tão falada crise por que passa o país. Segundo estudo realizado pelo DIEESE, no ano de 2014, diferente de outros municípios que acumularam perdas, Resende teve crescimento de arrecadação em torno de mais de 14%. NÃO HÁ CRISE EM RESENDE!!! O que o prefeito está fazendo é usar o discurso dominante da crise para justificar sua falta de compromisso com o funcionalismo público municipal e com os moradores da cidade. Até porque se houvesse crise, esta seria apenas para nós funcionários de carreira, já que o prefeito passeia pelo Oriente e nenhum cargo comissionado foi cortado ou teve seus salários diminuídos. Sabemos que jorram CCs em todas as secretarias para atender tão somente a interesses políticos com altos salários e baixa produtividade.
Em Assembleia Unificada da APMR e Sindicato dos Funcionários Públicos do Município de Resende realizada no dia 21/05, profissionais da Educação e demais funcionários da Prefeitura decidiram por uma paralisação de 24 horas na quinta-feira dia 28 de maio.
O Sepe Resende considera a unidade política entre os trabalhadores passo fundamental para o fortalecimento de nossas lutas e reivindicações. Discordamos de unidades costuradas por cima, entre diretores das entidades, sem nenhum debate e sem consulta prévia à categoria como fez a APMR que decidiu na prática romper com o Sepe e se jogar no colo de uma suspeita diretoria do Sindicato do Funcionalismo Municipal! Acreditamos numa unidade que some forças com todos que estão ao lado dos trabalhadores e não as divida. Então por que excluir o Sepe dessa unidade como tem feito APMR e Sindicato do Funcionalismo Público?
Queremos nos unir à luta de forma altiva, igualitária e democrática! Não admitimos que entidades sejam tratadas de forma diferenciada ou como parceiro menor e submissa a outra.Todos fomos eleitos e portanto portadores de legítima representatividade junto a sua base! Aqueles que aceitam tal submissão e que abrem mão de antigas pautas de reivindicações de sua categoria estão fazendo o jogo que o governo deseja. O Sepe Resende se faz presente para fazer lembrar a todos que a esqueceram ou a abandonaram que a Educação tem uma pauta de reivindicações e que não a deixaremos de lado, pois nenhuma unidade se justifica se não for para fortalecer a luta de todos!
PAUTA DE REIVINDICAÇÕES:
• REAJUSTE DE 15%;
• TABELA DE ENQUADRAMENTO POR FORMAÇÃO COM RETORNO DOS 10% ENTRE OS NÍVEIS DE REFERÊNCIA;
• CARTÃO ALIMENTAÇÃO A TODOS NO VALOR DE R$150,00;
• 1/3 DE CARGA HORÁRIA PARA PLANEJAMENTO;
• MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO;
• GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS(eleição diretores e prestação de contas a comunidade escolar);
• REGULAMENTAÇÃO DO PCCS;
• FIM DAS TERCEIRIZAÇÕES/ CONCURSO PÚBLICO JÁ;
• CUMPRIMENTO DOS ACORDOS/DOS NOSSOS DIREITOS (ESTATUTO FUNCIONALISMO E PCCS DA EDUCAÇÃO).
O SEPE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!
Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe)

Sra. Editora,
No dia 30 de março encaminhamos ao prefeito a nossa pauta de reivindicações que foi votada e aprovada em Assembleia Geral no dia 26. No encaminhamento da pauta pedimos ao prefeito um agendamento em caráter de urgência para discutirmos a nossa pauta e para que o governo apresentasse as suas propostas. Infelizmente, não houve nenhuma resposta até agora. Tudo indica que não vão conceder nem mesmo a reposição da inflação.
Conforme deliberação da assembleia realizada no dia 21, foi decidido que nesta quinta feira, dia 28 de maio, vamos fazer um dia de paralisação por conta do descaso do prefeito com os servidores públicos do município. Depois de várias tentativas de agendar pelo menos uma reunião com o prefeito e não obtermos nenhuma resposta, só nos restou a paralisação por um dia, que depois poderá se transformar em uma greve por tempo indeterminado, caso o prefeito não apresente uma contraproposta.
Pedimos 15% de reajuste e o prefeito ofereceu ZERO por cento.
Pedimos o reajuste do Cartão Alimentação de R$ 72,00 para R$ 150,00, e o prefeito deixou os servidores sem a recarga no cartão e sem previsão de regularização do benefício.
Solicitamos uma reunião urgente para discutirmos a nossa pauta de reivindicação e as correções no Projeto de Lei do nosso Estatuto, e o prefeito foi viajar.
Sindicato dos Funcionários Públicos do Município de Resende (SFPMR)

APMR E SINDICATO UNIDOS CONTRA O EMPOBRECIMENTO DOS FUNCIONÁRIOS POR PARTE DO GOVERNO RECHUAN
Se a situação salarial dos servidores públicos municipais estava ruim, agora ficou péssima diante do anúncio do Secretário de Fazenda, Renato Viegas, de que este ano não teremos nada de reajuste nos vencimentos. Nem sequer a correção da inflação de 8,13%. O motivo: a crise econômica nacional que afeta o município provocando queda da arrecadação de impostos e dos repasses de verbas estaduais e federais. Isso significa que a partir de junho estaremos mais pobres, teremos que pagar (já estamos pagando desde o início do ano!) tudo mais caro e com o salário de um ano atrás. Isso é justo com os servidores?
Sabemos que há uma crise, que é nacional, poderíamos dizer, mundial. Mas não fomos nós servidores e trabalhadores em geral que a criamos! Se assim é, por que seremos nós, as vítimas da crise, a pagar a conta da irresponsabilidade dos políticos? Não é uma contradição: uns gastam e outros é que pagam a conta?
Portanto, diante desse cenário catastrófico, o que vamos fazer da nossa vida de trabalhador da Prefeitura de Resende? Vamos ficar calados, parados, de braços cruzados, concordando com a explicação do governo de que não tem jeito, de que o corte nas despesas já foi feito e continuar nossas tarefas diárias, pacientemente, à espera da melhora da economia? Ou vamos reagir e provocar o prefeito no sentido de buscar alguma alternativa para que seja reposta pelo menos a inflação? No nosso entendimento nem todo o sacrifício foi feito por parte do governo, exemplo: o corte de pessoas que ocupam mais de 1.000 cargos comissionados.
A Associação de Professores e o Sindicato dos Funcionários estão unidos nessa luta.
Associação dos
Professores Municipais de Resende (APMR)

A PRAÇA É NOSSA
A onda conservadora que se espraia país a dentro – diga-se, fortemente apoiada e estimulada pelo poder da grande mídia – requer urgente aglutinação de segmentos e entidades, historicamente combatentes na luta contra privilégios mantidos por desigualdades inaceitáveis.
Filiados e lideranças suprapartidárias, assim também entidades como ABI, CNBB e OAB, que se unam em torno de uma programação de eventos públicos para – além de denunciar – motivar a população com vistas a ações de combate ao golpismo latente. Avaliamos que o tema aglutinador dessa unidade caberia ser a Reforma Política, a partir de proposições diversas daquelas patrocinadas por um Congresso sem credibilidade e isenção para, por exemplo, estabelecimento de novos e renovadores itens democratizante do processo eleitoral.
Praça da Sé, do Ferreira, Cinelândia, Candelária e tantos outros locais que voltem a serem ocupados como espaços de apresentação e avaliação de propostas de ação, chamando-se os cidadãos à retomada da participação e interferência sobre decisões políticas em prol da própria cidadania. Eventos de palestras e debates em redutos restritos de salas e auditórios são necessários porém, mais ainda importantes, se resultarem em encontros com a população. A Reforma Política seria, de imediato, o tema a partir do qual a retomada orgânica de discussões interativas em espaços públicos se daria.

Integração

Haja manifestações
De modo bem abrangente.
Discutindo soluções
Com população presente.

Com comandos definidos
E devida identidade.
Incluindo os partidos
Junto a outras entidades.

Tanto espaço disponível
Acolhendo a convergência
A mostrar ser bem possível
Caminho da transparência.

Disse o abolicionista
Que a Praça é do povo.
Não será voluntarista
Ocupá-la já, de novo.

Antonio Francisco

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