Cartas e E-mails

Prezada editora,
Relato o ocorrido com meu filho de 16 anos no Colégio Estadual Oliveira Botelho, em Resende. No dia 04 deste mês, chegando em casa, encontrei meu filho transtornado e psicologicamente inconsolável. Motivo este de ter sido transferido de sua classe a qual vem há quatro anos frequentando.
Procurei a direção da mesma, juntamente com meu filho, para maiores esclarecimentos a qual afirmou não ser obrigada a me participar de tal fato. Contestei a mesma e pedi esclarecimentos, que em resposta, reuniu todos os professores na mesma sala tentando desqualificar meu filho, alegando atraso de 10 minutos a classe após a educação física e mencionado que o mesmo carrega uma aluna nas costas (estimula o aprendizado) pois a mesma é sua namorada, compromissada perante as famílias e também representante de turma.
Diante de tudo, ao lado de meu filho em lágrimas, cobrei da escola um documento por escrito e email do colégio, os quais foram negados.
Saindo, me dirigi ao Conselho Tutelar de minha cidade no qual fui considerado e ouvido e que interveio ligando para o Colégio e afirmando que a diretora édia para eu retornar a escola para conversarmos, afirmei que já o fiz sem solução.
Iedo da Silva

À população de Resende,
Com intuito de esclarecer e encerrar definitivamente o assunto “Termo de parceria SOS 4 Patas X Prefeitura Municipal de Resende-Amar”, informamos:
Conforme foto ao final desta carta, o Sr. José Rechuan Jr, quando então candidato em 2008, costumava visitar nossa sede prometendo parcerias. Em sua última visita, sugeriu que buscássemos o título de OSCIP junto ao Ministério da Justiça pois dessa forma seria mais fácil a Prefeitura nos apoiar financeiramente. Tal procedimento foi feito e nossa organização foi qualificada como uma OSCIP em 08 de outubro de 2009. Após a eleição, as coisas mudaram. Como a ajuda prometida nunca chegava solicitamos, em outubro de 2012, nossa desqualificação como OSCIP e, por nunca termos recebido nenhuma ajuda do órgão público e nem mesmo de empresas privadas, não atualizamos nosso certificado. Conforme nosso balanço de 2012 demonstrou, fechamos o ano “no vermelho”, o que levou ao encerramento das atividades de nossa clínica por falta de recursos. Este fato resultou em um movimento popular pedindo a prefeitura municipal que ajudasse nossa organização a não suspender seus atendimentos. Diante disso, a Prefeitura, através da Amar, apresentou-nos uma promessa de convênio, em novembro de 2012. Conforme nos informou o Sr. Wilson Moura, Presidente da Amar, a proposta teve um parecer desfavorável da parte da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria Municipal de Governo (note-se que o secretário municipal de governo é Médico Veterinário e possui uma clínica particular que oferece os mesmos serviços prestados pela nossa organização e pelo CCZ de Resende). Tal parceria seria de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) ao mês, por um período de 8 (oito) meses. Em contrapartida, o SOS 4 Patas faria gratuitamente 24 cirurgias ao mês, 120 atendimentos clínicos ao mês e 20 atendimentos clínicos e/ou cirúrgicos a animais silvestres apreendidos ou vitimas de maus tratos ao mês. Apesar de este valor ser imensamente inferior ao esperado e necessário, aceitamos a proposta acompanhamos de perto o andamento do convenio durante todos os dias do ano de 2013. Em abril de 2014, o convênio foi assinado e, ao mesmo tempo, houve uma denúncia anônima a Ouvidoria Geral do Ministério Público. Assim, foi instaurado o inquérito Civil nr. 108/13, arquivado em outubro de 2014.
Em 5 de novembro de 2014, protocolamos na Divisão de Protocolo da Prefeitura, processo nr. 31293, um pedido de explicações sobre não efetivação do convênio, uma vez que o Sr. Wilson Moura não mais nos procurou. Seu último contato foi em novembro de 2013, abordando a possibilidade de começarmos a parceria em 2014, uma vez que já o ano estava se encerrando e o processo, atrasado. Concordamos e ficamos aguardando, aguardando… Protocolamos então um pedido de explicações na Ouvidoria do Município, em 15 de janeiro de 2015, e tivemos que esperar 1 mês e 8 dias para obter uma resposta triste, lamentável, que termina assim “ Fica demonstrado que, em momento algum a Amar deixou de buscar a efetivação do convênio e que, pela demora na comprovação da condição de OSCIP e na entrega de documentos pela SOS 4 Patas o convênio não pôde ser efetivado”. Lembramos que a nova qualificação foi publicada no D.O.U. em 01 de julho de 2013 e todas as outras certidões foram 3 entregues primeiro em 11/01/2013 e novamente em 10/10/2013. A demora na apresentação do título de qualificação como uma OSCIP foi em torno de 89 dias e nossas contas aprovadas conforme demonstrado abaixo e para nós, a parceria não foi efetivada simplesmente porque ELE não quis, não tem interesse e nos embromou por 1 ano.
No entanto, apesar de o convênio não ter se efetivado por exclusiva responsabilidade da Prefeitura, o Prefeito Municipal, sempre que questionado pela não ajuda ao SOS 4 Patas, inclusive em programas de rádio, alega que nossa organização não possui DOCUMENTOS e que FALTA UM SELO (???).Talvez esse selo seja algum próximo lançamento dos correios, com a face de nosso prefeito estampado como o prefeito amigo dos animais.
Por esse motivo vimos a público apresentar esses esclarecimentos. Aproveitamos para solicitar ao Sr. Prefeito que faça a gentileza de não se referir mais a nossa organização em nenhum programa, nenhum jornal, nenhuma reunião em nada e que trate de cuidar do CCZ de Resende que, ao menos pela dengue, deveria cumprir o seu papel.
Aproveitamos ainda a ocasião para informar à população que nosso tão sonhado “disque denuncia para crimes contra os animais”, na verdade já existe em Resende. Conforme determina a Lei 2650 de 1 de agosto de 2008, que Dispõe sobre a Política Ambiental no Município de Resende, e dá outras Providências, em eu artigo 56 § 1º, II “Atuar de forma preventiva e repressiva no combate as infrações ambientais”. Acreditamos que infrações ambientais são aquelas decorrentes de crimes previstos na legislação ambiental que inclui os maus-tratos contra os animais. Também aproveitamos para informar ao Sr. Celso Dutra, que o animal pertencente a Guarda Municipal ou que estava “abrigado em seu pátio”, que veio a óbito em nossa clinica em 07/01/2015, vitima de maus-tratos chamava-se “Negão”.
Atenciosamente,
Alba B. Oliveira Bento
Diretora Geral SOS 4 Patas

Prezada Editora,
A Festa do Pinhão foi com incentivo da Nova Dutra e repassado a verba para a Associação Comercial de Visconde de Mauá (ACVM), que nem associados têm, e a ACVM contratou a Destak Eventos para realizar a Festa. Até dois anos atrás a festa era realizada pela Prefeitura e a festa era top, mas de dois anos para cá quem organiza é a ACVM, e este ano não conseguiram organizar nada, porque a bagunça foi generalizada, todos os anos os critérios de participação para se colocar uma barraca é de que a pessoa seja moradora de Visconde de Mauá e cada barraca deve vender pelo menos três pratos à base de pinhão, este ano não teve essa exigência e colocaram barraqueiros profissionais de fora (para ganhar R$ a mais) e não teve a venda de pratos à base de pinhão… onde está o apelo cultural do Pinhão? A festa não é do pinhão? Cadê o pinhão?
… Somente 10 seguranças para um público de 4 mil pessoas, sábado ocorreu tudo bem, graças a Deus, no domingo a polícia militar teve que invadir o local da festa e encerrar a festa, seguranças desesperados batendo em pessoas, e um deles deu um tapa na cara de uma mulher, aí a confusão foi generalizada entre seguranças, moradores e visitantes, até a chegada da polícia que encerrou a festa imediatamente.
… Banheiro químico dentro de um conteiner somente três femininos e três masculinos para esse público de 4 mil pessoas.
… Quesito limpeza, todos os anos é contratada uma equipe de limpeza, este ano não teve e com isso ficou lixo espalhado para todo lado, para você ter uma ideia eles nem convidaram a Administração regional da localidade de Mauá que é um braço da Prefeitura de Resende (PMR) para participar de nenhuma reunião de organização da festa, e é quem poderia dar um suporte se tivesse sido convocada ou informada, os conservas e funcionários da PMR que residem e trabalham em Mauá, só trabalham de segunda a sexta, portanto a contratação de uma equipe de limpeza tinha que ter sido prevista pela organização da festa. De quem será a responsabilidade para a recuperação do campo de futebol?
A fiscalização da prefeitura também vacilou com alguns moradores locais, derrubaram a barraquinha de uma senhora que estava fora do espaço da festa, morador que poderia ter ganhado um dinheirinho fazendo estacionamentos em seus terrenos a fiscalização também não deixou! Mas a organização da festa fez estacionamento em um campo de futebol próximo ao Lote 10, que é um espaço público e que não poderia ter sido cobrado e foi cobrado R$ 20 por carro.
Atenciosamente
Moradores de Visconde de Mauá

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