QUEM PENSA? jornal BEIRA-RIO Sim! 18 anos de existência!

E de muita luta para se manter independente e com posição. Todo veículo de comunicação deve ter uma linha política/editorial e uma linha de comunicação. O ideal seria se todos se pautassem pelo coletivo, pelo público, mas não é o que constatamos, pelo contrário, muitos que seguem esse princípio são desqualificados, em especial, pelo poder público e depois pelos asseclas que dependem das benesses dos que se locupletam do poder.

Estamos em festa… o jornal BEIRA-RIO completa sua maioridade. 18 anos de jornalismo sério, comprometido com as questões públicas e denunciando quem rasga a Constituição, comete crimes, irregularidades e ilegalidades. Nosso foco é o coletivo, a pluralidade e aqui no JBR não tem conversinha, cafezinho ou tapinhas nas costas.

Mesmo depois de todo esse tempo, há quem não acredite que é possível fazer jornalismo independente. Não é fácil, confesso, mas é possível. Não foram poucas as vezes que tentaram nos calar por meio de processos judiciais ou intimidações. Isso não funciona com o JBR. O que nos move é poder levar a informação e proporcionar aos leitores um entendimento próximo da realidade.

Erramos também. Tivemos em alguns momentos o afã de dar a notícia ou nos rendemos ao espetaculoso, mas nunca sem uma reparação ou reflexão conjunta do que pode ter nos levado aos equívocos. Procuramos corrigir os erros, depois de admiti-los e é assim que acredito que o BEIRA-RIO ganhou a confiança de seus leitores e anunciantes.

Este jornal é feito com suor, dedicação e talentos. Muitas profissionais ou quase profissionais passaram por nossa redação e contribuíram muito para o que hoje chamo “institucionalização” do JBR. Sim. Hoje o BEIRA-RIO tem um papel importante na comunidade resendense e outros municípios vizinhos. Criou raízes e tem responsabilidade com seu público que atua como balizador de nossas ações.

Não posso deixar de citar meu irmão, João Carlos que sempre contribuiu muito para a existência deste semanário e que muitas vezes é o meu pára-raios, assim como minha mais antiga funcionária, Loliza Domingues, minha menina de ouro e um arquivo móvel fantástico. Com memória irretocável é o meu socorro semanal. O querido Binho e suas charges, que esta semana me retrata com um nariz generoso, estilo Claudia Raia, mas em seu livre traço traz um gesto de abraço/proteção ao bolo que demonstra sem dúvida como tenho agido desde a fundação do jornal, ou seja, mãos abertas, limpas e protetoras de um jornalismo que acredito ainda ser possível.

Não posso deixar de agradecer a imensa colaboração do jornalista Laís Amaral e sua Coluna Social que há tantos anos nos acompanha, assim como o mais recente colaborador Rafael Alvarenga, jovem professor de Filosofia e que muito tem nos ajudado com o prazer de ler suas crônicas, pausa necessária nessa rotina estressante. E as aulas do professor Jacson Andrade. E por fim, nossa repórter, Gabrielle Granadeiro que é uma espécie em extinção, desta espécie chamada jornalista de redação, sabe? Repórter de rua, tem feeling, raridade mesmo. Foram muitos jornalistas nestes 18 anos, alguns não esquentaram a cadeira outros deixaram muitas saudades: como esquecer a querida Pollyana Franco e seu jeito caminhoneiro de ser e Waleska Borges, a menina tímida com receio de fazer polícia e hoje jornalista premiada do jornal O Globo, foram minhas primeiras repórteres. Não vou citar mais pessoas, pois posso cometer a falta de esquecer alguém, mas sempre, em alguns momentos, todos me trazem lembranças da construção deste jornal. E a todas e todos o meu muito obrigada.

Agradeço aos anunciantes que nos permite este trabalho comprometido com as causas sociais e coletivas. E reafirmo meu respeito por estes empresários e empresárias que assinam conosco semanalmente compromisso de levar ao público informações e opiniões sem manipulação, apenas nosso posicionamento diante de tudo que nos desafia. Sem vocês não estaríamos hoje aqui.

E por fim, agradeço aos críticos. De todos os tipos, os que criticam para construir e os que querem mesmo é destruir, desqualificar um jornal que se mantém livre das amarras político-econômicas que os grupos de poder geralmente dominam. A estes “beijinho no ombro” e a você que nos prestigia um convite para tomar um café comigo, neste domingo dia 29, aqui mesmo no BEIRA-RIO.

Encerro este artigo convidando-o a continuar ou começar a permitir que o jornal complete mais 18 anos. Preciso de sua colaboração, seja como leitor, assinante, anunciante ou colaborador. Nossa manutenção não vem de verba pública, muito menos de cala-boca. Você que entende ser importante continuar este trabalho pode nos ajudar. Isso mesmo. Nesta maioridade o maior presente é tê-lo mais próximo, mais amigo, mais confiante e mais colaborador do jornal BEIRA-RIO.

Ana Lúcia
editora do jornal BEIRA-RIO
analucia@jornalbeirario.com.br

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