QUEM PENSA? E depois das eleições… quantos CCs serão demitidos?

Algumas prefeituras apresentam corda no pescoço e não vai demorar muito para fechar as contas de 2014 terão que mandar embora seu cargos comissionados, até aqueles que seguem fiel e cegamente a cartilha dos governos ainda que se considerem habilitados ou com competência para exercer sua função. Mas o fato mostra que uso da máquina para empregar apoiadores ou correligionários nestes cargos tem prazo de validade. Vejamos o caso de Resende: a prefeitura com suas habitual e desrespeitosa falta de transparência não informa o total de CCs que tem em seu quadro; pior que isso, exibe relação de funcionários em seu site completamente defasada (março de 2014) e segundo fontes do próprio governo mantém alguns nomes, sabe-se lá por conta de que “equívoco”, longe da lista exibida para enganar os incautos, às vezes consegue enganar até uns nem tão inocentes assim. Mas o fato é que com os mais de seis mil servidores, segundo fontes do próprio governo, e a quantidade de CCs mais os TIDEs (acréscimo de 25% nos salários de alguns escolhidos onde se supõe que cumprem Tempo Integral e Dedicação Exclusiva) as contas não vão fechar.

O fato é que com tal despesa na folha de pagamento, o governo terá que cortar gastos até dezembro e adivinha a primeira medida? Pois é. Mandar CCs embora. Já ouvi falar em mais de mil, mas claro que tudo vai depender do “humor” pós-eleitoral, afinal sempre se pode cortar de outras pastas que para um governo sem compromisso com a população isso é fácil é fácil. Ainda que o governo promova licitações, como vimos nos últimos dias com montante que podem chegar a R$ 13 milhões, faça um contrato de quase meio milhão para privilegiar a Secretaria de Finanças com realização de cursos, isso mesmo cursos, para alguns poucos e sortudos servidores.

Agora, que a Contabilidade e Controladoria da Prefeitura vão ter que pisar em ovos nesse fim de ano ninguém duvida. Até agosto, quase 80% do orçamento da prefeitura – quem lembra o valor? Eu digo: R$ 469.265.400,60 – já estavam completamente comprometidos, ou seja, se o governo gastou em média, em oito meses, o equivalente a R$ 43 milhões e ainda faltam quatro meses, não precisa ser muito bom de matemática para avistar um déficit aí de R$ 50 milhões, na melhor das hipóteses, pois tem 13º salário né? Então… (leia também matéria na página 02)

Onde você acredita que o facão vai passar primeiro? Ou alguém acredita que no final do ano tem aumento de receita? Tudo bem, tem gente que acredita em pantera cor de rosa, coelhinho da páscoa, papai noel… fazer o quê? Fiquemos atentos.

Ana Lúcia
editora do jornal BEIRA-RIO
analucia@jornalbeirario.com.br

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