Vale tudo contra o desperdício

Nos quatro cantos do mundo, redes de supermercados e ONGs têm se esforçado para dar uma finalidade aos alimentos que normalmente seriam desperdiçados, desde o aproveitamento de frutas e legumes “feios” até o uso do que está vencido como fonte de energia. Por isso, esta semana, o jornal BEIRA-RIO aproveita para mostrar duas histórias que podem servir de exemplo a produtores, fornecedores e redes de supermercados. No Reino Unido, uma rede de supermercados resolveu dois problemas de uma vez só: deu um fim para os restos de produtos vencidos do estoque e reduziu sua conta de luz ao criar um sistema que cria energia elétrica a partir de alimentos estragados.

A estratégia da rede Sainbury’s tem sido testada em uma loja no sul do país, que instalou um sistema que produz biogás com os produtos que o supermercado iria jogar fora por estarem estragados ou vencidos. A ideia é que a loja seja capaz de produzir toda a energia elétrica que gasta – e assim, deixar de pagar pelo fornecimento de eletricidade.

O grupo, que tem 1.016 lojas em todo o Reino Unido, já tinha tomado outras atitudes para reduzir os gastos e evitar perdas nos estoques. Produtos que não são comprados até o fim do dia costumam ser doados para ONGs que distribuem alimentos para os necessitados. Tudo o que não pode mais ser consumido por humanos é destinado para a produção de energia.

Medidas para evitar o desperdício em supermercados têm sido uma preocupação de algumas empresas nos últimos anos. Na França, por exemplo, uma campanha que dava descontos para quem levasse vegetais “feios” para casa gerou um aumento de vendas dos produtos antes descartados pelos consumidores (foto). Uma rede de supermercados criou uma campanha diferente para combater o desperdício: promover a venda legumes e frutas considerados “feios” com desconto de até 30%.

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