Será o futuro da alimentação no planeta?

Em relatório recente divulgado pela ONU, a população mundial deverá chegar a mais de 9,2 bilhões de habitantes em 2050. Isto representa um grande desafio em relação à disponibilidade de recursos que venham a atender este enorme contingente populacional. E dentre esses recursos, destacam-se os alimentos. Não há dúvida de que haverá a necessidade de aumento de produtividade, novas propostas de técnicas mais eficientes e sustentáveis de combate de pragas de culturas, manejo mais adequado dos produtos para minimizar perdas até a comercialização, dentre outros fatores, para que a produção mundial de alimentos atenda à crescente demanda para as próximas décadas.

Na cultura ocidental, não é comum a abordagem da utilização de insetos como alimento por humanos. Isto porque os insetos são geralmente considerados como animais esteticamente sujos, feios e/ou repulsivos, o que interfere diretamente no hábito de ingeri-los como alimento. A aversão aos insetos comestíveis também tem a ver com o fato de que a entomofagia (ato de se alimentar de insetos) é normalmente vista como prática de povos “primitivos”, o que acaba contribuindo para que uma quantidade considerável de proteína animal torne-se indisponível àquela parcela da população mundial que sofre com a fome e a desnutrição.

Saiba mais sobre os insetos comestíveis, Assine o jornal BEIRA-RIO.

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.