Houve um tempo em que tomate seco era só um produto usado pelos italianos nas entressafras. Como não era possível ter o legume (que, na verdade, é uma fruta) fresco durante o ano todo, eles secavam o ingrediente ao sol, temperavam com azeite e as ervas que bem entendessem e estava garantido o produto nos meses mais frios.
De repente, lá pelos idos anos 80, ele pintou no Brasil e logo ganhou status de iguaria. Foi aí que o tomate seco se perdeu. Além de encarecer o prato, já que era importado, aparecia em todo tipo de receita e virou brega. Com parcimônia, alguns restaurantes italianos estão recuperando o produto que é tradição na Itália e vai muito bem se usado corretamente em pratos típicos do país da Bota.
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