Senhora Editora Ana Lúcia,
Leitores do jornal BEIRA-RIO
Venho, em minha defesa e em defesa do Colégio que represento, discordar do publicado na edição passada e explicar minha postura frente ao falecimento de nossa aluna Jéssica Letícia.
Nossa escola – alunos, professores, equipe pedagógica – ficou profundamente consternada com o falecimento prematuro da adolescente. Em nenhum momento fizemos pouco caso e nem tampouco somos insensíveis. Ao contrário do que foi publicado, permanecemos de portas abertas para melhor acolher nossos alunos que buscaram encontrar em nosso espaço um pouco de conforto para suas dúvidas e tristezas em relação à finitude humana. Nossos professores estiveram presentes, recebendo-os, conversando e tentando acalmá-los, pois nossa missão pedagógica vai além de fórmulas e regras gramaticais.�
Para todos os pais que entraram em contato e perguntaram se haveria aula, foi dito que estaríamos de portas abertas, mas se o filho ou a filha estivesse sem condições psicológicas para vir até a unidade escolar, que guardasse o dia e se recolhesse em casa. Aos professores, orientamos a acolhida e o suporte emocional.
Estive com a família no velório e fui muito bem recebida. Eles sabiam que poderiam contar comigo e com toda equipe do Colégio Estadual Pedro Braile Neto. Guardamos o luto em nossos corações.
Trato a todos respeitosamente e foi exatamente esse diferencial humano, que nunca me faltou, que fez com que eu fosse indicada e, aos olhos da sociedade resendense, merecesse o título de Professora Emérita. Foi uma honra recebê-lo, pois veio graças a um trabalho imaculado, reconhecido e atestado por quem me acompanha há tantos anos.
Geíza Monteiro
Diretora do Colégio Estadual Pedro Braile Neto
QUEM MANDA NA POLÍTICA?
Bom Dia, agradeço a atenção com relação a meus comentários e espero que eles sirvam para lançar uma luz na consciência das pessoas.
Vivemos na era da comunicação e estão aí mesmo os fecebooks, twitters, emails, instagrans e outras mídias que levam infomações, opiniões, desabafos em velocidade instantânea para a as pessoas, tudo isso em tempo quase real. Por muito tempo nossos políticos usaram rádios, depois televisão e agora as redes sociais. Antes quem dava as diretrizes da atuação parlamentar eram os próprios políticos (de vereadores a Presidente da República )de acordo com suas visões e interesses.
Hoje, a sua vida política ficou muito dependente de uma figura que em tempos idos poderiam chamar de Rasputim e hoje chama-se de marqueteiro, mentor ou outro nome que o valha. São figuras que dão as diretrizes ao político do que falar, como falar, qual obra lhe trará mais voto, qual obra não terá influencia na sua votação. Hoje nossos madatários são tão dependente destas figuras que já há o caso de se pensar: Quem manda na política? o político propriamente dito ou seu mentor ou marqueteiro? É ele quem direciona a administração pública para o que lhe dará mais “lucro”, é este mentor que com base em “pesquisas” diz quem deve ficar ou sair do secretariado. Em geral são figuras que não aparecem em fotos de inaugurações e muitas vezes nem se sabe o nome, afinal estes novos “Ravengares” (era personagem da novela Que Rei Sou Eu?) são mais ouvidos que os próprios secretários. A vantagem desta nova função pública é que se tudo não der certo a culpa é do secretário ou funcionário que não soube dar forma à “grande idéia”. Em geral teem um cargo fictício, ganham bons salários, lógico pagos pelos contribuintes, e fica-se pensando… qual a serventia destas figuras para a população?
Atenciosamente
Marton Azevedo
Amigos de Resende,
É, parece que o descaso continua reinando na “princesinha do Vale”.
Segurança ZERO! Cadê a polícia Dr Rechuan? Onde foi parar NOSSA segurança?
Ah esqueci… NÃO TEM!
O famoso Parque Tobogan , no bairro Vila Julieta, frequentado por crianças, pais, idosos, esportistas, pessoas que gostam de uma caminhada, COMPLETAMENTE ABANDONADO NA QUESTÃO SEGURANÇA! O QUE É ISSO MEU POVO!
Ao que me parece, esta virando uma “crackolândia”. Fumam, cheiram e ainda debocham de quem esta no parque. TRÁFICO PURO! Pergunto… Onde está o administrador deste parque? Quando teve as eleições para a escolha do mesmo, fez uma campanha e tanto… E agora meu caro amigo? O Parque é limpo todos os dias….os homens (coitados) varrem de hora em hora (não entendo isso, pois logicamente folhas irão cair a todo momento, mas enfim..), porém os banheiros…nem vou comentar.
Os balanços enferrujados. Até pregos pontiagudos já vi, e eu mesmo que martelei. Acho que vou me aposentar do meu trabalho, e martelar todos os pregos soltos do parque!
Mas isso não importa. O caso aqui e a segurança. Vi tráfico em plena luz do dia (ou da tarde se preferirem, 14h). Eles usam como “avião”, jovens, e até mesmo um rapaz que “dizem” ter problemas mentais, para esse feito. Soltam bombas dentro do Parque, talvez algum aviso, não sei. Olhem amigos, esta complicado para quem mora neste bairro, ou até mesmo quem vem para este local com sua família.
Daqui a pouco, sem exageros, veremos brigas de facção, tiroteios, mortes…em um local onde, até mesmo a PREFEITTURA disponibiliza para eventos destinados a idosos e pessoas deficientes.
Sr Prefeito José Rechuan Junior, vamos observar isso com mais cuidado?
Há um tempo li uma carta aqui neste jornal, de um rapaz reclamando da falta de segurança, falta de policiamento neste mesmo Parque… Como moro próximo, comecei a observar melhor e realmente ele tinha razão. Comecei, também a observar se, com essa carta denuncia, se a polícia ia dar “as caras”… Até foi uns dias… Mas acho que cansou. Vejo sempre à noite… Porém, como por incrível que pareça, os “crackeiros” e traficantes sabem disso, os espertos aparecem no local para vender sua droga e alguns para utiliza-la, à tarde.
Meus amigos me despeço por hora. INDIGNADO! Alias, nem tanto, se forem ver as “maravilhas” que estão sendo feitas em prol da nossa “Princesinha”. Ou seja, NADA!
Gustavo P. Simeao
(perturbado e abalado com tudo isso!)
Fôlego
Mais depressa, o balão sobe
Apagado, ele despenca.
Por maior que seja o lobby
Vezes há que se arrebenta.
Em antigos carnavais
Lançamentos prematuros
Não ficaram nos anais
E sem luz, sobrou escuro.
Na corrida eleitoral
Muitas vezes acontece
Quem dá logo o sinal
Na estrada, não aquece.
Pesquisas motivadoras
Nada mais que um ensaio.
Quando muito, indutoras
De cavalo paraguaio
Volte o Rio a ser tambor
Feito surdo em carnaval.
Para seu governador
Seja um nome nacional.
E, assim, que assim seja
Sem qualquer provincianismo.
Sem que venha na bandeja
Salada do carreirismo.
Antonio Francisco