Cartas e E-mails

1ª Homenagem ao Querido e Amado Pai – Sr José Nunes da Silva. Falecido em 11/08/2013

Jovem na mente
Onde nada deixava passar
Sorriso de menino
Eternizado…

Na sua vida, viveu
Unicamente para a família de Deus
Não teme a passagem, pois,
És rica para Deus, por sua
Solidariedade e amor

Falar do Sr José Nunes é muito prazeroso. A sua biografia é muito rica, pois, viveu unicamente para fazer a vontade de Deus.
Na família, exemplo fiel de pai e esposo. Na comunidade, era um cidadão do infinito. Para ele não tinham fronteiras. Com ele nasceu a caminhada pela PAZ (foram 8 anos com ele) e já se tornou um evento da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Como arrecadador porta a porta, dia a dia contribuiu fundamentalmente com a Canção Nova. Mariano, Vicentino de corpo e alma; onde irmãos perdidos se encontraram graças a sua determinação. Exatamente no dia dos pais, do pai adotivo de Jesus, Glorioso São José fez sua passagem para a casa do Pai. Grande festa no céu com a certeza da Vitória. Encontrou com os nossos queridos Padres: Luís, Gabriel, Hugo, diácono Lino, Beato João Paulo II, seus pais, Franco e dentre muitos outros parentes e amigos…
A família é grata a Deus pelo Sr José Nunes e sua vida é grata a cada um que passou por sua vida, pelas visitas, terços todos os domingos, que vão continuar agora para pedir sua intercessão…
Combateu o bom combate.
Cumpriu sua missão.
Saudades sim, tristeza não.
Nota: Aos profissionais da Fundação Hospitalar de Resende durante a permanência de 03/08/2013 a 11/08/2013 prestando seus serviços sem medir esforços.
Uma homenagem dos Familiares e Amigos
de José Nunes

Carta aberta a Joel Vieira Lourenço
Meu senhor desconhecido, sua carta me devastou vinhas e trigais. Confundiu-me rebanhos. Deixou-me entre o espanto e a ternura. Fez-me ser nova e ser velha, requintada e de pés descalços.
Sua carta é uma bela prosa cerzida à luz de vela, decorada com junquilhos e anêmonas douradas, qual uma tarde nos arrebaldes, oferecendo uma fuga de Bach.
O seu canto, meu senhor, é um canto comovido que fez-me pensar musicalmente, como quem reza em voz baixa, em zonas de silêncio, entre hosanas e louvores. Como quem foi, inesperadamente, tomada por um campo de papoulas, e deleitou-se.
Deixo-me, por alguns momentos, ao capricho do acaso, com meu agradecimento silente.
Você foi aquele capaz de perceber os semitons e os pormenores da minha fala metafórica, aprimorando-a como se eu merecesse esse louvor.
No entardecer da minha existência, renunciei ao excessivo convívio com as pessoas, atendendo ao apelo de longínquas plagas. Dediquei-me aos hábitos cotidianos e à miudeza.
Aos 72 anos percebo que fiz um caminhar veemente pela vida. Que escrevi e recebi cartas – muitas delas! E agora, envolvem-me suas palavras filigranadas, que ficarão suspensas, para sempre, no meu espírito, qual miragem que muitas vezes deslumbra viandantes.
Obrigada
Martha Carvalho Rocha

QUEM MANDA NESTA CIDADE?
“Quem manda nesta cidade: a concessionária dos serviços de água e esgoto; a concessionária dos serviços de transporte público; a concessionária dos serviços de iluminação pública”? Esta pergunta foi feita de forma indignada por um dos apenas sete vereadores presentes à audiência pública para tratar dos serviços de água e esgoto do município, conforme noticiado na última edição deste jornal.
Se nem os vereadores sabem, eles que foram eleitos para fiscalizar o prefeito, imagina nós, pobres mortais. Além de perguntar, o vereador afirmava: isso é caso de polícia”, referindo-se ao fato do prefeito ter retirado da Câmara Municipal, há mais de dois anos, onde estava prestes a ser votado, segundo o vereador, um projeto de lei que dava autonomia para a SANEAR, agência que deveria fiscalizar (mas não fiscaliza) o contrato de concessão da Água das Agulhas Negras.
Uma bagunça, devidamente planejada, para ninguém saber de nada: quanto foi investido no sistema, qual o faturamento da concessionária, onde estão localizadas as redes coletores de esgoto, quem audita os serviços, como é calculado o preço? Tudo isso está devidamente guardado e trancafiado à chave em uma dessas caixas pretas que existem na administração pública.
Como se trata de “caso de polícia”, como afirma corretamente o vereador, o Comitê Pela Transparência e Controle Social de Resende já solicitou à Câmara Municipal cópia da gravação da audiência pública. Esta gravação será enviada juntamente com a denúncia que faremos ao Ministério Público.
Mas, enquanto isso, caro leitor, e graças à sua omissão, o governo se prepara para construir e inaugurar, com banda de música, pipoca, e muito aperto de mão, uma passarela enfeite ligando nada a lugar nenhum, agredindo um patrimônio cultural como a nossa maltratada e abandonada Ponte Velha.
Eliel de Assis Queiroz
Comitê pela Transparência e Controle Social/Presidente

Desbloqueio

Militante consciente
Da luta na qual se engaja
Será sempre resistente
Para quem do contra aja.

Percebe, salvo engano
Que, às vezes, acontece
Quando por baixo de um pano
Há fogo que desaquece.
O que é simples modismo
Por debaixo do tapete
Pior que voluntarismo:
“Black Blocks”, é o cacete!

Coisa mesmo de infiltrado
Que leva à deturpação.
Máscara em globalizado
Cabe interpretação.
Por mais que o tipo finja
Simulado, que nem venha.
Com a sua touca ninja
Quer jogar álcool na lenha.

Militante nada fútil
espreze a tal catinga.
Não seja inocente útil:
Observe e distinga.

Antonio Francisco

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