– O ex-vereador e médico Gláucio Julianelli que, em 2012, surpreendeu Resende ao não tentar a reeleição a vereador pelo PSB, entregou essa semana sua carta de desfiliação do partido que é base do governo Rechuan. Julianelli que apoiou Rechuan em 2008, ao longo de seu mandato começou a discordar da condução da política na cidade. O médico Julianelli não teve apoio do partido e sua saída é esperada desde o final do ano passado. Para onde Julianelli irá ainda é uma incógnita: muitos partidos o procuram e aparentemente sua dúvida está entre o PT e o PSOL.
– Ainda sobre Julianelli…. contam os bem informados, que o seu ex-partido tentou inclusive prejudicá-lo entrando na Justiça para questionar contribuição partidária e prestação de contas, mas parece que tudo devidamente esclarecido e aprovado pela Justiça a favor do ex-vereador…. pois é!
– O PSB sem Julianelli investiu pesado na candidatura da então secretária de Educação Soraia Balieiro na eleição de 2012. Foi eleita com o maior número de votos e de lugares que chegou a surpreender, como o distrito de Engenheiro Passos. Na sessão legislativa do dia 9, um estudante escreveu numa folha e próximo ao encerramento, do plenário mostrou para a vereadora e demais vereadores. Dizia o pequeno cartaz: “Soraia Engenheiro Passos quer saber: cadê você?”
– Por falar em apoio do partido… parece que agora a arquiteta Sheila Cruz trilhará o mesmo caminho no PSB. Autora do Dossiê Cruz, um documento que contém planilhas, fotografias, documentos de encaminhamentos de obras que ela aponta como irregulares na área da Educação na Prefeitura de Resende, ainda não teve qualquer apoio público do partido. Um ou outro integrante presta pessoalmente sua solidariedade.
– O PPS/Resende que ia juntar com o PMN, mas não vai mais, anda anunciando que vai cobrar dos vereadores Tisga e Barra Mansa o posicionamento inicial para o qual foram eleitos: o de oposição ao governo Rechuan. O vereador Tisga há dois meses anunciou no plenário que deixaria o partido, mas continua usando o tempo do partido para suas falas durante as sessões legislativas e nos últimos tempos, deu uma volta de 180º em seus discursos de cobrança dos atos do Executivo. Barra Mansa está cada dia mais calado. Quem parece agora assumiu uma posição menos refém do Executivo é o vereador Stenio (PDT) que depois de analisar documentos solicitou investigação da Comissão de Fiscalização em obras da Educação e não descarta a possibilidade de pedir uma CPI.
– Geraldo Costa, mais conhecido como Geraldinho da Agência de Publicidade Duelo Comunicação Total e que foi assessor do ex-prefeito Silvio de Carvalho continua presente em Resende, só que agora, mostrando ao poder público que não dá mais para errar nas licitações sobre contratação de veículos de comunicação. Aliás, assunto que está na Justiça e que bloqueou os bens do prefeito José Rechuan Junior. A prefeitura pretendia fazer uma licitação em junho para contratar uma agência de publicidade e a Câmara Municipal também lançou edital com o mesmo propósito. A empresa de Geraldinho conseguiu impugnar as duas licitações. A impugnação só ocorre quando se apontam irregularidades no conteúdo da licitação e que venham a contrariar a lei licitatória. Eita Resende, sempre escolhendo a porta larga!
– A passarela da Praça da Concórdia em Resende apelidada de “passarela-enfeite do Rechuan” não deve sair daquelas sapatas que hoje viraram obstáculos cinzas, e que continuam ferindo a lei do patrimônio, já que estão bem em frente à Ponte Velha. O governo federal cancelou o convênio que repassaria mais de R$ 600 mil para a construção de menos de 30 metros de passarela numa área sinalizada e sem justificativa para o uso desse recurso. A prefeitura não desiste da ideia vaidosa e, em nota, afirma que a obra continua com a montagem da estrutura e que a previsão de término da obra é setembro (é verdade que não falaram o ano). A nota diz ainda que incluiu no orçamento municipal 2013 o custo da obra, mas como? Se a vigência do convênio era até dezembro de 2012 e o orçamento municipal já estava aprovado? Mistérios do governo Rechuan. Outra coisa que chama atenção no final da nota: “A Prefeitura ressalta ainda que não foram utilizados recursos municipais na execução da obra”. Mas como? Se o governo federal cancelou o convênio e não mandou nem um real e o governo municipal não pagou os R$ 118 mil gastos, que ela mesma afirma que foram pagos com as fundações, quem pagou? Iiiiiiiiii!

