Fanfarra do Getúlio Vargas ameaçada de acabar

A realidade divulgada na nota publicada na manhã de segunda-feira, dia 11, sobre a possibilidade de extinção da Fanfarra do Getúlio Vargas, criada dentro do Colégio Municipal Getúlio Vargas, no bairro Cidade Alegria, em Resende, nos anos de 1980 pode estar escondendo, na verdade, uma outra realidade sobre o que está acontecendo.

Em entrevista ao jornal BEIRA-RIO, o instrutor Carlos Neyfer conta que uma reunião citada anteriormente aconteceria na próxima quinta-feira, dia 14, mas que devido às informações divulgadas na mídia desde o último final de semana foi antecipada para a tarde desta segunda, apenas com os dois coordenadores da fanfarra, os diretores do colégio e os funcionários da educação, sem a presença dos pais.

Durante a reunião, segundo Carlos, foi colocado pela diretoria que somente alunos do Getúlio poderiam participar da fanfarra. “Nós temos alunos de outras escolas. Resumindo: a fanfarra vai ficar inativa até na primeira semana de abril, e aí será feita a reformulação pedida pela prefeitura”, lamentou.

Questionado sobre o que será feito com os alunos oriundos de outras instituições de ensino, o instrutor critica a mudança de planos do colégio. “Primeiro eles disseram que teriam alunos do Rio de Janeiro e etc. Aí agora, pra contradizer o que eles estão postando, fizeram esse pedido de reformulação dizendo que 99% da fanfarra vai ter que ser do Getúlio Vargas, pois temos alunos da escola Antonina Ramos Freire, do Ciep da Vila Isabel, Noel de Carvalho e outros”.

Ele destaca que vai negociar uma saída para o problema. “Estamos tentando negociar com a educação, pelo menos para os que estão hoje na fanfarra possam continuar, e os para próximos alunos de fora que vierem, dizer que é um projeto voltado para o Getúlio Vargas”, completa.

INTERNAUTAS CRITICAM NOTA
Outros internautas criticaram a nota, citando que nem tudo que foi escrito “não é verdade infelizmente”, que há “conflitos de interesses” e que não assumem o erro, conforme colocou um morador de Resende que já fez parte da fanfarra.

– Em vez de assumirem o erro, ficam inventando desculpas esfarrapadas. Sou nascido em Resende, tenho 51 anos e adorava ver as fanfarras. Pra mim foi extinta, pois se tivessem suspendido apenas, ainda assim mesmo estavam treinando para não perder a prática e ganhando novos adeptos – alfinetou.

A nota divulgada pela prefeitura destaca exatamente o que disse o instrutor, que a fanfarra não foi extinta, e sim “suspensa temporariamente para ser reformulada, já que há uma grande parte de integrantes da fanfarra de fora da escola e poucos são os alunos da unidade (o colégio) que participam de apresentações em eventos. O objetivo seria resgatar a fanfarra como ela era no passado. Confira a nota, assinada pelo superintendente pedagógico da secretaria e do Educar, Mario José Dias, e o diretor do colégio, Paulo Henrique Nogueira da Costa, na íntegra, clicando aqui.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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