Na próxima quarta-feira, dia 24, acontece a primeira de um total de cinco audiências públicas que discutirão a concessão do transporte municipal à empresa São Miguel. A concessionária de transporte público tem um contrato com duração de 20 anos, e o mesmo se encerra em setembro 2020, o que fez o vereador Caio Sampaio (Rede) solicitar as audiências, que segundo ele, terão o objetivo de discutir se há ou não interesse da população em renová-lo.
– É fundamental mobilizar a sociedade em torno do assunto, levantando uma ampla discussão com representantes da prefeitura, usuários do serviço de transporte, a própria São Miguel, entre outros, de forma a sanar dúvidas e verificar se a empresa será capaz de atender aos anseios da população em caso de renovação do contrato – aponta.
Para o encontro que acontecerá na quarta-feira, foram chamados para compor a mesa principal da audiência representantes da concessionária São Miguel, da Prefeitura, do Conselho Municipal de Transporte (Comutran), da Polícia Militar, da Guarda Municipal, da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Sumtran) e da Federação das Associações de Moradores e Amigos de Resende (Famar).
Esta não é primeira vez que o vereador promove uma audiência na área da transporte público. Ele também convocou uma audiência pública para discutir a qualidade dos serviços de transporte em Resende, realizada em maio de 2017. Na ocasião, vereadores e o público reclamaram das más condições dos ônibus, do valor da tarifa, do descumprimento de horários e da falta de fiscalização por parte da Prefeitura.
A audiência pública está marcada para as 19 horas, no Plenário da Câmara, na Rua Padre Couto, 10, no Centro.
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Fonte: Assessoria de Comunicação (CMR)
Precisamos de audiência na concessão da viação Sul Fluminense!
Isso parece até promessa de morte, uma empresa sucateada dessas continuar com a concessão…
Nenhum morador da cidade de Resende aguenta mais a monopolização da empresa de transporte São Miguel. Os ônibus se encontram em situações precárias e passam cada dia em um horário diferente, o que prejudica nós trabalhadores que infelizmente precisamos fazer uso desse meio de transporte para nos locomover até o trabalho, fora o absurdo de R$4,00 a tarifa, para fazer uso de um transporte que não conta com o mínimo de conforto para seus usuários.