Sindicato tenta derrubar liminar que proíbe greve dos servidores da saúde

grevedentroO Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Resende já entrou na Justiça tentando derrubar a liminar que impedia a greve dos servidores da Saúde e está apenas aguardando o juiz Marvin Ramos Moreira Rodrigues Moreira se manifestar. A Prefeitura de Resende havia entrado com uma liminar tentando impedir a greve, alegando que não havia sido informada sobre como seguiriam os serviços em Saúde. No entanto, o sindicato apresentou um ofício do dia 23, assinado como recebido pela Superintendente de Atenção Hospitalar Nicole Sterblitch, em que informam sobre a greve e pedem que o hospital se organize quanto a que setores podem parar e os que precisam continuar.

A greve dos servidores municipais de Resende teve início ao meio dia desta segunda-feira, dia 28, quando os servidores se reuniram no pátio do Centro Administrativo da Prefeitura de Resende. Com apitos e adesivos, eles continuam no local e pedem para conversar com o prefeito José Rechuan Junior (PP), caminhando pelos corredores da prefeitura enquanto gritam palavras de ordem e perguntam pelo prefeito. No início deste mês, eles encaminharam uma pauta com 15 reivindicações a Rechuan, mas o prefeito sequer manifestou interesse em discuti-la.

Pela manhã, a creche da Cidade Alegria dispensou os alunos após uma reunião com os pais e aderiu à greve. Alguns professores da Escola Noel de Carvalho também se posicionaram a favor da greve. No final de semana, alguns professores afirmaram que foram ameaçados por uma nota da Secretaria Municipal de Educação que afirmou que eles teriam até os dias de folga descontados caso aderissem à greve, mas o professor Ênio Sebastião Cardoso de Oliveira explicou que até mesmo os descontos do dia de greve serão prejudiciais à própria prefeitura.

– Primeiro a greve tem que ser julgada se é legal ou ilegal, porque só pode descontar se houver ilegalidade e fizemos tudo direitinho no sindicato. Mas se for descontando, os professores não repoem e se não houver reposição e cumprimento dos 200 dias letivos a Secretaria de Educação é responsabilizada e o prefeito também – explicou.

 

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.