Suspeita de fraude em licitação da Câmara

O juiz Hindenburg Brasil Cabral Pinto da Silva realizou, no dia 11, uma vistoria para averiguar denúncias de fraudes na licitação da obra da Câmara Municipal de Resende. A denúncia está inclusa no processo 0013185-77.2014.8.19.0045, uma ação popular que investiga, além da licitação para a compra de equipamentos de informática para a Câmara, o superfaturamento das obras. Segundo ela, os equipamentos comprados não estavam armazenados na sede da empresa que os forneceu, mas no galpão de uma das empresas que participaram da licitação e perderam o certame.

— Há nos autos a informação de que a empresa RJ Sul Comercio de Produtos de Informática Ltda – ME, que forneceu equipamentos de informática para a Câmara, mantinha os equipamentos no galpão da Decorações Farizel Ltda. Essa empresa também concorreu na licitação, mas saiu perdedora, então acionei a Justiça para fazer uma inspeção no local e verificar essa possibilidade de fraude – relatou o advogado Nilo Sérgio Gomes (foto), autor da ação popular.

O pedido de vistoria foi feito por ele no dia 8 de junho e já no dia seguinte o juiz deu despacho à solicitação, marcando a vistoria para o dia 11, às 13h. O grupo não encontrou nenhum dos equipamentos de informática comprados pela Câmara Municipal de Resende no galpão da empresa Farizel, mas um funcionário da empresa confirmou que os produtos haviam ficado armazenados no local.

Confira a matéria na íntegra no jornal BEIRA-RIO.

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