Os deputados estaduais do Rio de Janeiro (entre eles a deputada Ana Paula Rechuan, do PMDB, na foto) aprovaram, em votação única, no dia 19, o reajuste de 9% no piso estadual para várias categorias profissionais. Entre elas, está a classe dos professores da primeira fase do Ensino Fundamental, que trabalham 40h por semana, e ficaram com um piso R$ 200 abaixo do estipulado pelo Governo Federal. Os deputados da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), entre eles o deputado estadual Gláucio Julianelli (Psol), tentaram negociar um reajuste maior para os professores, mas não conseguiram e acabaram sendo obrigados a aprovar a proposta final.
O projeto enviado à Casa pelo Governo do Estado chegou no dia 18, com uma proposta de reajuste de 7,5% para todas as categorias mencionadas. Ele divide as categorias em oito faixas salarias e inclui categorias que até então não tinham um piso estipulado no Rio de Janeiro, como jornalistas, sociólogos, técnicos em instrumentalização cirúrgica, motoristas de ambulância, maqueiros e auxiliares de massagista.
Os deputados do PSol e da Comissão de Educação se mostraram contrários à proposta, já que, no caso dos professores que trabalham 40h, o piso estipulado pelo Governo Federal é de 1.917,78. Com o reajuste de 7,5% em relação ao atual piso estadual, o valor não se aproximaria da proposta nacional, e o grupo propôs um reajuste de 12%.
Fotos: Reprodução da Internet
Leia a matéria na íntegra. Assine o jornal BEIRA-RIO.
