A saideira do Carnaval de Resende

O operador de áudio Márcio José (o segundo da esquerda pra direita) e a mulher, a operadora de caixa Nilcéia da Cunha, curtem com o radialista Antônio Neto (à direita) o bloco "Que Horas Passa o Vicentina?"

Engana-se quem pensou que Resende costuma encerrar suas apresentações carnavalescas na Terça-Feira Gorda. Tal como acontece nos grandes centros, como o Rio de Janeiro, que na semana após a Quarta-Feira de Cinzas tem desfiles de vários blocos (entre eles o tradicional desfile do Monobloco, que sai no domingo seguinte) e de escolas de samba campeãs, o município do Sul Fluminense conta com a participação de dois blocos que há três anos vêm fechando a festa com chave-de-ouro (este ano a festa de encerramento aconteceu no último dia 21).

Ambos os blocos foram fundados por pessoas que são obrigadas por algum motivo a trabalharem durante os quatro dias da folia, mas que gostam também de curtir a festa e só podem desfrutar disso no pós-carnaval. O pioneiro na região é o bloco fundado por amigos do comércio. “Eu e mais um grupo de amigos que normalmente trabalhamos no Carnaval resolvemos criar o nosso bloco para que tenhamos a oportunidade de zoar também nesta época do ano”, explica o fundador do Suvaco da Ponte, o comerciante Bruno Ferreira.

O bloco foi criado em 2013, e inicialmente desfilava embaixo da Ponte Miguel Couto Filho, que separa a Avenida Presidente Vargas da Avenida Saturnino Braga, no Centro, iniciativa que deu origem ao seu nome. Segundo Ferreira, ainda no primeiro ano, o Suvaco reuniu um público estimado em aproximadamente 300 foliões. “O intuito não era comercializar nada, apenas os abadás são vendidos. Até o ano passado, quem comprava essas camisas tinha direito a tomar chope de graça”.

De acordo com Ferreira, a estimativa é de que o bloco reunisse em torno de 300 pessoas (ano passado, o público ficou estimado em 500 foliões, ainda debaixo da ponte). Também em 2014, os integrantes do Suvaco ganharam a companhia de outro bloco, também de nome e origem curiosas. Uma situação engraçada vivenciada pelo radialista Mauro Campos, o Chocolate, o inspirou a batizar a agremiação de “Que Horas Passa o Vicentina?”

Conheça melhor os dois blocos. Assine o jornal BEIRA-RIO.

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