Os empresários Luciana Bento e Misael Bento Aristeu encontraram uma maneira diferente e ecologicamente correta de ganhar dinheiro na Região das Agulhas Negras. Mas para isso, eles tiveram que voltar às origens, ao antigo costume do papel de pão. A dupla está vendendo publicidade nestas embalagens que, segundo eles, atingem de forma mais direta o consumidor, sem desperdício, e com tempo menor de decomposição.
As tradicionais embalagens de pão feitas de papel começaram a serem substituídas pelos sacos plásticos há mais de dez anos. O papel foi “acusado” de deixar cheiro nos pães e de não ser higiênico o suficiente. Além disso, os comerciantes acreditavam que o papel transparente poderia evitar furtos, já que era possível ver o que estava dentro da embalagem. Há alguns anos o papel de pão voltou com força total, já acrescido do novo tipo de publicidade.
— Esse trabalho nasceu na Europa em 2008 e foi trazido para o Brasil. É importante porque enquanto o plástico leva 100 anos para se decompor, o papel leva seis meses. E esse papel ainda menos, porque é biodegradável – explicou Misael.
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