Vale a pena ter escova elétrica?

Cada vez mais escovas elétricas ocupam as prateleiras das farmácias e dos supermercados. Mesmo assim, são as convencionais que costumam parar nas pias da maioria dos brasileiros. Será que, em nome da saúde bucal, chegou a hora de aposentar os modelos comuns e investir na versão movida a pilha ou bateria?

Bom, algumas pesquisas já compararam os dois tipos. Uma delas, conduzida na Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aponta que as escovas com movimentos automáticos de rotação e oscilação são, sim, mais efetivas para remover a placa bacteriana e reduzir o risco de desenvolver gengivite. Porém, outro experimento, esse assinado por uma equipe do Hospital Frenchay, também no Reino Unido, não chegou a quaisquer evidências de que elas realmente limpam melhor os dentes.

“Ainda falta uma prova clara de que as escovas elétricas sejam mais eficazes em relação às normais”, resume a dentista Livia Tenuta, professora da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. “Muitos dos trabalhos científicos disponíveis não cobrem um período de tempo longo o suficiente para avaliar todos os possíveis efeitos dos equipamentos mais modernos”, explica o odontologista Fabio Correia Sampaio, docente da Universidade Federal da Paraíba.

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