Com o frio, doenças como gripe ou alergias respiratórias se tornam mais comuns. A Secretaria de Estado de Saúde divulgou medidas simples, mas que são eficazes no auxilio da prevenção dessas enfermidades.
O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, explica que a população deve ficar atenta às regras de higiene. Cobrir a boca com as mãos ao espirrar e lavá-las com mais frequência são duas práticas ao alcance de todos e que evitam a contaminação por micro-organismos. Apesar de invisíveis a olho nu, eles sobrevivem por mais tempo no clima frio. As chances de contágio ainda aumentam porque as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados. De acordo com Chieppe, em algumas situações até uma gripe leve pode se agravar.
— A preocupação é sempre maior com crianças, pessoas com mais de 60 anos ou que apresentam alguma comorbidade, como obesidade, hipertensão, ou doenças obstrutivas pulmonares, por exemplo. Essas pessoas têm mais chances de apresentar complicações decorrentes de seu quadro clínico, diz ele.
Outra preocupação dos profissionais de saúde no inverno se refere às meningites, uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, que se deve às causas infecciosas, como bactérias, vírus e fungos. Os sintomas clássicos da doença incluem febre alta de início abrupto, dor de cabeça intensa e contínua, vômitos, náuseas e rigidez de nuca. A meningite do tipo meningocócica (provocada por uma bactéria) é uma das mais comuns, inclusive no inverno.
— Em caso de febre, vômitos e dor de cabeça, é preciso procurar uma unidade de saúde rapidamente para evitar complicações da doença,alertou Chieppe.
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