No dia 24 de outubro é o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, doença que recentemente retornou aos noticiários devido a um caso confirmado nos Estados Unidos. Graças à vacinação, a pólio foi eliminada das Américas em 1994 (no Brasil, foi erradicada em 1989), sendo a primeira região do mundo a alcançar esse resultado. Mas essa conquista pode ser perdida se o índice de cobertura de vacinação continuar tão baixo quanto está hoje, em 69%, muito longe do ideal de 95% ou mais.
Atualmente, o Brasil é um dos países das Américas com alto risco para reintrodução dessa doença, devido à baixa cobertura de vacinação no País, que tem caído a cada ano. A boa notícia é que no país existe uma solução para melhorar esse cenário: a vacina, que é a única medida de prevenção contra a pólio. O jornal BEIRA-RIO publicou este ano uma matéria sobre essa preocupação relacionada ao retorno da pólio.
E pensando nessa possibilidade, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) se uniram na criação de uma campanha, a Vacina Mais, que disponibilizou um pacote de peças de comunicação que abordam a importância da vacinação contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil.
Com o atual cenário das baixas coberturas vacinais no Brasil, o incentivo à imunização contra a pólio fica ainda mais urgente, e o conteúdo da Campanha Vacina Mais pretende somar-se às ações de comunicação para engajamento social e comunitário. As peças desse novo pacote são voltadas, principalmente, para a disseminação nas redes sociais, os posts apresentam aspectos da doença, as sequelas, dados sobre a baixa cobertura vacinal e a importância da vacina.
As instituições ressaltam a importância da contínua mobilização social e de instituições apoiadoras para que o Brasil volte às coberturas vacinais que levaram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ao reconhecimento internacional.
Os conteúdos da campanha são verificados por um time de assessores técnicos especializados em saúde pública. O objetivo é disseminar informações importantes e consistentes sobre vacinação e doenças que podem ser prevenidas através de imunizantes seguros e de qualidade. Dessa forma, a campanha disponibilizou um canal para que instituições, influenciadores e usuários de redes sociais utilizem os materiais disponíveis.
Os pacotes de peças gráficas estão disponibilizadas gratuitamente em alta qualidade para serem baixados e postados nas redes sociais ou serem impressas. As novas peças estão disponíveis também em uma versão com tarja livre para inserção da logo como apoio da secretaria, prefeitura, governo ou instituição. No “pack”, também constam sugestões de legendas para cada post e legendas #ParaCegoVer, na perspectiva de deixar o conteúdo mais acessível.
Para participar desse movimento, basta acessar aqui o link com o material e baixar os cards ou carrosséis (sequência de cards que devem ser usados juntos em um só post, voltados para o Instagram) e compartilhar nas redes sociais com a hashtag #VacinaMais.
Fonte: Conass
