CARTAS E EMAILS

Sra. Editora,
Vou botar mais lenha na fogueira nesse assunto levantado pelo Lais Amaral nas duas últimas edições do BEIRA-RIO. O Lais, nitidamente, está em cima do muro. Deu uma no cravo e outra na ferradura. Para quem não sabe, o Lais é servidor da prefeitura de Resende. Nada contra, ele é competente naquilo que faz e merece o salário que ganha.
O Lais disse que o governo tem uma matriz de desenvolvimento econômico baseada no tripé: indústria, comércio e turismo. Não é bem assim. A economia, não só de Resende, mas da Região das Agulhas Negras, está perigosamente atrelada à indústria, cuja participação no PIB é de mais de 50%.
O desenvolvimento do turismo continua sendo um sonho distante. Uma das provas desta afirmação é a própria composição da secretaria de turismo, composta basicamente por cargos de confiança nomeados por interesses políticos e um orçamento pífio, que não condiz com as necessidades do setor. Em menos de um semestre já foi trocada a titular da pasta. Não existem projetos.
Com relação ao comércio, a situação pode se tornar dramática. Não sou eu quem afirma, mas a Rede de Pesquisa Sobre Médias Cidades (ReCeMi), que realiza um trabalho científico envolvendo várias universidades, que pesquisa cidades no Brasil, Chile e Argentina. Uma das cidades pesquisada é Resende. Segundo esses estudos, além do aumento da violência, do caos no trânsito, da especulação imobiliária, da degradação do meio ambiente, o comércio tradicional local também é umas das vítimas do crescimento desorganizado das cidades de médio porte. Num primeiro momento, diz o estudo, o comerciante tradicional tem uma sensação de ganho. Logo em seguida, ele é atropelado pelos grandes grupos econômicos, com seus supermercados e shoppings ancorados pelas grandes lojas.
Também não é correta a análise do Lais sobre o papel do Instituto José Pessoa. Este instituto é composto por pessoas sérias e competentes, mas ele é apenas um conselho, que se reune esporadicamente e não tem poder de decisão nem estrutura operacional para desenvolver projetos.
Bom mesmo seria Resende ter uma instituição como o Instituto Pereira Passos, da prefeitura do Rio, que é um órgão de planejamento estratégico, composto por técnicos contratados para pensar o município 24 horas por  dia.
No início do primeiro governo do Rechuan, o Cadu, assessor do prefeito, e eu, propusemos a criação de um instituto nos moldes do Pereira Passos. Infelizmente, o prefeito preferiu ouvir seus cabos eleitorais e o projeto foi engavetado.
Eliel de Assis Queiroz
Presidente do Comitê de Transparência e Controle Social de Resende

Sra. Editora,
Nós, profissionais de educação do município de Resende, estamos escrevendo esta carta para conversar com você responsável e com você aluno(a) sobre o que atinge todos nós: O sonho da educação de qualidade que nos está sendo roubado. Decidimos em Assembléia pela PARALISAÇÃO  DE 24 HORAS (manhã, tarde e noite), no DIA 22 DE MAIO – QUARTA-FEIRA. Depois a categoria decidiu que “cruzará os braços” neste dia e participará de atividades organizadas pela APMR e SEPE.
Não podemos nos acostumar com a falta de estrutura de nossas escolas. Escola não é depósito de gente, deve ser um espaço para o desenvolvimento humano. Não podemos aceitar essa situação. Será que os filhos dos governantes estudam em escola pública?
O governo alega não ter verba para oferecer um aumento real para a categoria, mas sabemos com base em estudo do DIEESE que essa informação não é verdadeira, e que depende apenas de vontade política do prefeito em valorizar seus profissionais, bem como priorizar a educação como um todo.
O que nós, profissionais da educação, estamos cobrando do Município é aquilo que nos é de direito! Nos últimos anos, nossos salários vêm perdendo poder de compra, hoje chega a cerca de 63% de perdas e o Governo Municipal parece não querer resolver esta questão. Os funcionários das escolas recebem salário mínimo – alguns até menos, nos seus vencimentos. Assim como as professoras(es) das séries iniciais e especialistas – que trabalham com alunos que têm déficit de aprendizagem e/ou com deficiência. Esses baixos salários, dentre outros problemas de estrutura das escolas, desmotivam estes trabalhadores e prejudicam a qualidade das aulas, afetando diretamente os alunos(as). Muitos concursados têm abandonado o trabalho na rede municipal, preferindo ir para outros municípios. Para piorar, este governo do Prefeito Rechuan vem retirando alguns de nossos direitos.
A cada ano, a educação na nossa cidade está se reduzindo a propagandas e promessas veiculadas nas rádios, jornais e TV, pagos com verba pública e obviamente, elogiosas ao governo, omitindo a verdadeira situação das escolas e dos que nelas trabalham. Em um termo de compromisso assinado no ano passado, o então candidato José Rechuan se comprometeu a, “… manter e valorizar na prática os trabalhadores da educação, contribuindo para a melhoria salarial e satisfação profissional dos educadores…”. Finaliza a Carta Compromisso assinada pelo SEPE, APMR E RECHUAN, por “um pacto em torno da educação com um piso salarial digno e um estatuto e plano de carreira consistentes”. Termina o texto onde se lê: “DE ACORDO, COMPROMISSO ACEITO” com as assinaturas. A decisão dos professores e funcionários das escolas municipais de PARALISAR AS ATIVIDADES, NESTE DIA 22 DE MAIO, reflete a indignação pelos ataques que estamos sofrendo e a falta de compromisso do prefeito para com a educação em Resende. Convidamos todos os responsáveis e alunos, todos professores e funcionários, a fazer parte dessa luta conosco: por uma educação de qualidade e por uma escola que desenvolva o ser humano e que trate todos nós com respeito!
Carlos Roberto de Almeida
Coordenador do Sepe

Sra. Editora,
É degradante e revoltante ver o estado em que se encontra o lote 10, maior colégio eleitoral daquele distrito, em Visconde de Mauá, suas ruas são vielas com esgoto minando a céu aberto, sem pavimentação, sem ordenamento urbano, sem amor! Dói em qualquer um que presencie as crianças na escola da Vila comendo merenda com poeira nas grades da pequena escola em frente a via principal da vila de mauá e de forma escrota de hora em hora passa um caminhão, como se pedisse desculpas pelo crime, jogando aguá fora no chão de terra batida, poeira e pó. Onde estamos que permitimos que um lugar aprazívell seja fragmentado desta forma? Temos nichos de excelência naquela região com esgoto pavimentação e tudo que qualquer cidadão tem direito…O que acontece no Lote 10 Prefeito? Sua fala se perde como seu sorriso nas suas promessas vazias..Onde está o alardeado calçamento? Onde está sua paquita/comparsa Soraia Balieiro que desfilou por aquelas ruas fazendo promessa s mil? Onde esta´o respeito por aqueles moradores HUMILDES que prestam serviços nas suntuosas pousadas dos amigos do poder? Compraram o líder comunitário que havia por ali dando-lhe um CC que mais o envergonha frente aos moradores do que lhe basta. Triste realidade quando a PMR anuncia recapeamento asfáltico de diversas ruas já asfaltdas em |Resende e vira as costas para tão sofrida realidade…falta amor ao próximo, falta respeito ao cidadão, falta caratér, falta civismo, falta ética, falta dignidade, falta.., falta…, falta!
Cidadão de Fato

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