Cartas e E-mails

Senhora Editora!
Numa instituição pública, é praticamente natural que muitos funcionários, incluindo os responsáveis por departamentos ou assessorias, sejam chamados a prestar informações quando há fatos relacionados a ela (a instituição), o que não significa que todos têm alguma participação com esse fato.
Continuo exercendo normalmente as minhas atribuições enquanto assessor de Comunicação e Relações Públicas da Câmara Municipal de Resende, dentro dos princípios que sempre busquei nos meus 25 anos de serviço público, em instituições de Resende e da região: a eficiência profissional, o espírito de cidadania, a dedicação e o amor ao jornalismo.
Aliás, agradeço a Deus com frequência por Ele ter trilhado os meus passos na direção de uma atividade profissional pela qual sou verdadeiramente apaixonado.
Penso que, principalmente quando se trata de instituição do povo, não basta a competência técnica, mas é necessário se alimentar pela vontade e satisfação à causa pública. Precisamos gostar de ter contato com o ser humano.
Continuo também morando na mesma e única casa de minha propriedade há mais de 15 anos, no bairro Vila Moderna, próximo ao Cemitério Municipal do Alto dos Passos. E ainda continuo me locomovendo a pé ou de ônibus, pois não tenho carro particular. Parenteses: uma das minhas maiores satisfações está em caminhar pelas ruas da área central de Resende, encontrar as pessoas e conversar com elas, o que fiz, por exemplo, neste sábado, dia 31 de outubro de 2015.
Sou um dos que pensam que os valores e princípios não se aprendem em faculdade nenhuma, mas vêm do berço familiar, devendo ser seguidos à risca. Ao mesmo tempo, manifesto o meu entendimento segundo o qual, ao contrário do que acontece desde os primórdios da humanidade, não se pode nivelar todo mundo por baixo, colocando todo mundo no mesmo balaio.
Atenciosamente,
Flávio Collistet
Assessor de Comunicação da Câmara Municipal de Resende – RJ

Ao jornal BEIRA-RIO
Como este ano não divulgaram a abertura do Salão da Primavera do MAM de Resende, resolvi visitar a exposição, na semana passada. Fiquei abismada com a baixa qualidade das obras. O Salão da Primav era já foi considerado uma dos mais importantes salões da região pela qualidade das obras, beleza, arrojo, criatividade. Grandes artistas ali começaram sua carreira.
O Salão era um espaço educador: ensinava a quem ali fosse, a olhar uma obra de arte com outros olhos;  mostrava o que estava sendo produzido; privilegiava a criatividade. Hoje, o que vi é assustador. O júri escolheu até andorinha pintada em fio de luz… Se não havia obras de qualidade, os jurados deveriam escolher somente uma, se fosse o caso, ou nenhuma, e o MAM emitiria uma nota justificando a não realização do Salão por não haver obras  à altura do seu nome. Talvez, por isto, a atual diretora não divulgou a abertura, como sempre aconteceu, por estar envergonhada. Macedo Miranda, que cultuava a beleza, deve estar dando saltos no Alto dos Passos. Destruir uma instituição é fácil. Fazê-la renascer, que é o problema. Uma pergunta que não quer calar: quem faz parte do corpo de jurados deste Salão?
Eva Maria Junqueira

Prezada Editora,
Parabéns pelo “furo de reportagem” do último número.
Itatiaia continua surpreendendo. Como não podia deixar de surtir efeito, o entra e sai do prefeito, licenciado por problemas de saúde, mesmo assim não deixa o cargo para o vice. Usa-o como – pano de fundo – ou um juiz de futebol para receber os xingamentos. Seja como for, a verdade é que ele não se afasta do cargo, sinal que a boca é lucrativa ou não tem confiança nos subalternos. Aquele ditado que diz em sua lógica popular “quem nunca comeu marmelada, não quer largar o doce”.
Administrativamentea cidade deixa a desejar em todos os aspectos, até mesmo chama absurdamente a atenção, pela quantidade de viaturas públicas rodando pra cima e pra baixo, aumentando o fluxo de carros na cidade e a alegria de um certo dono de posto de gasolina. Até dá a impressão, que qualquer funcionário municipal tem ao seu dispor um carro bancado pelos cofres públicos. A prefeitura é um favo de mel de tanta abelha em volta, afora  os funcionários distrubuídos pelos bairros…
Suspeita-se dos cambalachos na compra do terreno da Hyundai, IBRAME e Land-Rover…pois funcionário da prefeitura, que nem carro tinha agora desfila até a esposa com carro zero!
Quanto à secretaria de Saúde, está parecendo com uma bolsa família, ou o Projeto Minha Casa, Minha Vida, pois quaisquer semelhança é mera coincidência. Na atual administração deixamos de ter estebelecido aqui na cidade a Coletoria Estadual, Detran, Agências dos Correios, Telefones públicos, Caixas 24 horas…o que é uma vergonha. Onde já se viu uma cidade sem agências de Correios? Somente por incompetência municipal que isso acontece.
Outra cousa preocup antes, são a quantidade de animais andando e sujando as ruas. Para que serve mesmo a secretaria de meio ambiente que não tem política de castração de animais e recolhimento das ruas?
No bairro do Penedo, um a espécie de zona franca dos impostos, quem precisar sacar algum dinheiro, não tem como. Parece que o único que tinha lá pelas bandas da Casa do Papai Noel fechou. Botequins e igrejas evangélicas surgem do dia para a noite, até parece que a Rua Prefeito Assumpção, no Centro da cidade, cheia de barracas, mesas e cadeiras expostas, virou um grande botequim, que impede os pedestres de caminharem nas calçadas.
A guarda municipal só trabalha nos dias de semana, porque aos sábados e domingos, não se vê ninguém. Somente causa espanto a preocupação enorme com o uso do  cinto de segurança, nessa cidade de extrema periculosidade viária, onde os ciclistass e animais disputam com os motoristas o uso público de suas ruas. Sem falar nos buracos…
No Hospital Municipal faltam medicamentos, lençóis e toalhas de banho, e o aparelho de Raio X, está queimado há mais de seis mesees;
Quanto aos vereadores, quase sempre os mesmos, formam um cartel em causa própria, juntos e embolados com funcionários e assessores, mas que finalmente estão sendo investigados em sua utilidade pelo Ministério Público!
Até hoje a dança das cadeiras e o árbitro de futebol não foram devidamente explicados!
Com a Complacência de Prefeitura, INEA e Meio Ambiente, os latifundiários drenaram e aterraram a Lagoa do Bairro Jararaca, que ficava nos fundos da Xerox. Como foi possível ser autorizado?
E ainda após a inauguração da tal Avenida Industrial Alda Bernardes, as obras de acabamento do trevo estão abandonadas…
É, Itatiaia está de mal a pior…
H. Nunes

À Redação do Jornal Beira-rio,
Gostaria de registrar minha indignação com as notícias referentes ao escândalo que nossa cidade assiste, porém não calada como muitos gostariam. Este episódio, envolvendo a Câmara de Vereadores de nossa cidade, divulgado amplamente por vários veículos de informação caiu como uma bomba no meio da população resendense. Os que acompanham a escalada de denúncias e indícios de irregularidades tanto na Câmara Municipal como na prefeitura não se surpreenderam. Vale destacar o importante papel do Jornal Beira-rio cobrindo e cobrando apurações de denúncias de onde elas surjam ou de qualquer um que esteja envolvido. Estes fatos, demonstrando uma verdadeira quadrilha operando em nossa cidade, se beneficiando de forma vergonhosa do dinheiro público, tem que ir além, já que os principais envolvidos são atores políticos tanto da Câmara Municipal como da Prefeitura de Resende.
Cabe a justiça fazer o papel dela e cabe a população se mobilizar cobrando que as investigações sigam até o fim, doe a quem doer.  Será de responsabilidade dos vereadores que apurem tudo, que montem uma CPI e que apure o envolvimento da Prefeitura Municipal nesta situação.
Gostaria de aproveitar e deixar registrado esclarecendo a todos que na divulgação de uma lista de envolvidos ou supostos envolvidos, um nome foi e continua sendo confundido com o meu. Trata-se do assessor do presidente da Câmara, o professor Erlom Rodrigues Viana. Seu nome consta na lista de envolvidos e por certas semelhanças tem sido confundido com o meu, Elon Viana. Recebi várias manifestações de pessoas que chegaram a mim  relatando a confusão. Não quero julgar o envolvido, que a justiça seja feita e ele a sua defesa. Mas gostaria de aproveitar e esclarecer esta confusão para que meu nome não seja difamado pelas ruas neste episódio lamentável e de grande repercussão em nossa cidade.
Elon Viana de Carvalho
professor