

No dia 11 de julho de 1899, foi fundada a Fabbrica Italiana Automobili Torino (conhecida pelo seu acrônimo Fiat). É uma das marcas da Stellantis, um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo, com sede mundial na cidade de Turim, norte da Itália. A empresa Fiat Automobiles S.p.A. foi formada em janeiro de 2007, quando a Fiat reorganizou seus negócios automotivos, e traça a sua história de volta a 1899, quando o primeiro Fiat foi produzido. Tem entre seus acionistas célebres a Igreja Católica.
A empresa foi fundada por Giovanni Agnelli, sendo que após a primeira guerra mundial, a empresa com apoio do governo começou a investir em diversas áreas, como o mercado de jato, tratores, trens e construção. Gianni Agnelli, neto de Giovanni, chefiou a Fiat de 1966 até sua morte em janeiro de 2003, quando foi sucedido por seu irmão Umberto Agnelli. Depois da morte de Umberto, em 2004, Luca Cordero di Montezemolo foi nomeado presidente da empresa, porém o herdeiro de Agnelli, John Elkann, tornou-se vice-presidente, com 28 anos. Outros membros da família Agnelli continuam na direção.
As atividades do grupo eram inicialmente centralizadas na fabricação de automóveis e de veículos industriais e agrícolas. Na primeira década do século XX já fabricava também locomotivas e, com o início da Primeira Guerra Mundial, passou a fabricar ambulâncias, metralhadoras e até motores para submarinos. Ao longo do tempo, diversificou suas atividades, e hoje o grupo atua em vários setores industriais e financeiros. O centro de suas atividades industriais está na Itália, porém atua através de subsidiárias em 61 países, com 1.063 unidades que empregam 223.000 pessoas, 111 mil das quais fora da Itália.
No Brasil, a Fiat foi líder de vendas por 13 anos, de 2003 a 2015. A empresa chegou ao país nos anos 1970, em uma estratégia de expansão comercial. O país era bem visto devido à possibilidade de expansão do mercado e facilidade para exportação para outros países. Além disso, agradava à cúpula da empresa italiana a ditadura militar que governava o Brasil.
Em abril de 2014, o Greenpeace lançou uma campanha pedindo à Fiat e às outras montadoras líderes em vendas que produzam carros no Brasil com a mesma eficiência energética dos veículos feitos na Europa, além de investirem em carros elétricos. Mais recentemente, a montadora tem ampliado investimentos em plataformas sustentáveis e compartilhadas de carsharing, como na empresa Enjoy, que atua na Itália.
A empresa está presente em diversos países. Foi uma das pioneiras na construção de fábricas no Leste Europeu, especialmente na antiga União Soviética, com fábricas em Vladivostok, Kiev e Togliattigrad. A empresa russa AutoVAZ (mais conhecida por Lada) é o exemplo mais conhecido. Possui hoje fábricas no Brasil, Turquia, China, Polónia, Argentina, África do Sul, México e Índia, onde produz modelos adaptados aos mercados locais e às vezes voltados à exportação, como a linha Palio.
No Brasil, segundo o site da montadora, a Fiat está instalada desde 1976 em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A fábrica começou a ser construída em 1973, sendo inaugurada três anos depois. O primeiro veículo a sair de suas linhas de montagem foi o Fiat 147. Sua planta de Betim é a maior produtora de veículos do Grupo no mundo.
Nos Estados Unidos, porém, a marca Fiat teve pouco sucesso devido à fragilidade dos primeiros modelos, e o acrônimo “Fiat” tornou-se conhecido como “Fix It Again, Tony” (conserte-o de novo, Tony). Já as marcas Ferrari, Maserati, Lancia e Alfa Romeo, todas da Fiat, têm prestígio mundial. No Brasil, a marca começou a adquirir prestígio em meados de 1980 com o lançamento de carros populares como o Uno. Posteriormente, apresentou carros com qualidade e motores superiores, conquistando grande parte do mercado brasileiro de automóveis.
Fonte: Wikipédia


