No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia global a transmissão da Covid-19, também conhecida como pandemia de coronavírus. É uma doença respiratória causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).
O vírus, de origem zoonótica (na foto), teve o primeiro caso conhecido da doença remonta a dezembro de 2019 em Wuhan, na China. Em 20 de janeiro de 2020, a OMS classificou o surto como Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional e, sendo que em 11 de março deste ano, mais de 453 milhões de casos foram confirmados em 192 países e territórios, com mais de 6 milhões mortes atribuídas à doença, tornando-se uma das pandemias mais mortais da história.
Os sintomas de Covid-19 são altamente variáveis, variando de nenhum a doenças com risco de morte. O vírus se espalha principalmente pelo ar quando as pessoas estão perto umas das outras. Ele deixa uma pessoa infectada quando ela respira, tosse, espirra ou fala e entra em outra pessoa pela boca, nariz ou olhos. Também pode se espalhar através de superfícies contaminadas. As pessoas permanecem contagiosas por até duas semanas e podem espalhar o vírus mesmo se forem assintomáticas.
As medidas preventivas recomendadas incluem distanciamento social, uso de máscaras faciais em público, ventilação e filtragem de ar, lavagem das mãos, cobertura da boca ao espirrar ou tossir, desinfecção de superfícies e monitoramento e auto-isolamento para pessoas expostas ou sintomáticas. Atualmente, várias vacinas estão sendo desenvolvidas e distribuídas ao redor do mundo, ainda que de forma desigual, possibilitando diminuir os efeitos nefastos do vírus.
Os tratamentos atuais se concentram nos sintomas enquanto drogas terapêuticas que inibem o vírus são desenvolvidas. Autoridades em todo o mundo responderam implementando restrições a viagens, lockdowns, controles de locais de trabalho e fechamentos de instalações. Muitos lugares também trabalharam para aumentar a capacidade de testar e rastrear os contatos dos infectados.

A pandemia resultou em instabilidade social e econômica global significativa, incluindo a maior recessão global desde a Grande Depressão. Isso levou a uma escassez generalizada de suprimentos exacerbada pela corrida às compras, interrupção da agricultura e escassez de alimentos, além de diminuição das emissões de poluentes e gases de efeito estufa. Muitas instituições educacionais e áreas públicas foram parcial ou totalmente fechadas, e muitos eventos foram cancelados ou adiados.
A desinformação (principalmente através de movimentos negacionistas) circulou nas redes sociais e nos meios de comunicação de massa. A pandemia levantou questões de discriminação racial e geográfica, igualdade na saúde e o equilíbrio entre os imperativos da saúde pública e os direitos individuais. Nos últimos meses, o vírus tem sofrido mutações, dando origem a diferentes variantes, sendo cinco delas consideradas de preocupação (Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron, esta última considerada a mais contagiosa e prevalente desde o final de 2021).
Foto do vírus:
Fonte: Wikipédia


