No Dia de Hoje – 26 de maio

Paciente com glaucoma de ângulo fechado (Fotos: Reprodução/Internet)

No dia 26 de maio é celebrado no Brasil o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A data foi criada para conscientizar a população sobre os perigos da doença que é a principal causa de cegueira permanente no mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80 milhões de pessoas sofrem com o glaucoma. No Brasil esse número chega a um milhão, segundo os últimos dados da Sociedade Brasileira de Glaucoma.

O oftalmologista Samuel Gonçalves, de Teresina/PI, presidente da Sociedade Piauiense de Oftalmologia, explica que a doença não tem cura, mas o diagnóstico precoce o tratamento é bastante eficaz: “Ela é uma doença crônica que tem tratamento. Geralmente é assintomática e em suas fases mais tardias o paciente vai perdendo o campo visual, podendo chegar à cegueira total”.

As causas da doença estão relacionadas a alguns fatores de risco: “O único fator de risco modificável é a pressão intraocular que, se estiver elevada, nós iniciamos o tratamento para controle dessa pressão; a idade é outro fator de risco, pacientes acima de 40 anos têm mais chances de ter a doença; a raça, estudos comprovam que pessoas negras são grupos de risco; algumas doenças como a miopia e o histórico familiar da doença”, detalha.

Colírios podem ser utilizados no tratamento da doença, mas tratamento não pode ser abandonado

Apesar de ser assintomática em alguns estágios mais avançados, o glaucoma apresenta como principal sinal de alerta a perda do campo visual. O médico acrescenta que existem quatro tipos de glaucoma: o primário de ângulo aberto (sendo este o tipo que não apresenta sintomas inicialmente); glaucoma secundário; o congênito (ou infantil) e o de ângulo fechado. Esse último é muito perigoso e pode cegar em até 24h. Ele provoca dor, náuseas e vômitos devido ao aumento brusco da pressão do olho. “Nesses casos, o paciente deve procurar o atendimento de urgência rapidamente”, alerta.

Para prevenir a doença, o médico recomenda consultas regulares ao oftalmologista. “De uma forma geral todos devem ir ao profissional pelo menos uma vez ao ano. Em se tratando de glaucoma, a partir dos 40 anos e com histórico familiar, mais de uma vez por ano. Importante ressaltar que as consultas devem ser com um médico oftalmologista, só ele pode examinar o fundo do olho detalhadamente e detectar a doença ainda em fases iniciais”, pontua o oftalmologista.

Fonte: G1

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