No Dia de Hoje – 7 de maio

Aeronave da Varig, Boeing 747-200, o primeiro utilizado pela empresa, no aeroporto de Orly, em Paris (Foto: MilborneOne/Reprodução)

No dia 7 de maio de 1927, foi fundada a Viação Aérea Rio-Grandense, mais conhecida como Varig, no município de Porto Alegre/RS, pelo alemão Otto Ernst Meyer. Foi uma das primeiras companhias aéreas brasileiras. A Varig foi fundada por Meyer, em conjunto com diversas personalidades teuto-brasileiras do estado, como Alberto Bins, Artur Bromberg, Waldemar Bromberg, Emílio Gertum, Jorge Pfeiffer, Ernst Rotermund e Rudolph Ahrons. A companhia alemã Condor Syndikat, atual Lufthansa, possuía 21% das ações da Varig.

Sua primeira aeronave foi um hidroavião Dornier Do J, apelidado de Atlântico, com capacidade de nove passageiros, considerado um dos mais modernos de sua época, que fez seu voo de estreia de Porto Alegre a Rio Grande. Operou também o Dornier Komet, a partir da Ilha Grande dos Marinheiros, no Rio Guaíba, atendendo as regiões sul e sudeste do Brasil. Em 1932, adquiriu seu primeiro avião com trem de pouso, um Junkers A-50 Junior, e depois o Junkers F.13, iniciando seus serviços na capital gaúcha, no terreno que daria origem ao Aeroporto Internacional de Porto Alegre.

Entre a década de 1920 e o início da década de 1940 a Varig, que até então operava apenas rotas regionais, passou a expandir suas operações também para as regiões centro-oeste e parte da região nordeste. Nessa época a companhia foi comandada por Ruben Berta.

A partir de 1961 a Varig adotou como símbolo a rosa-dos-ventos, destacado na cauda de todos os seus aviões. Em 1965 a Panair do Brasil foi dissolvida pelo governo brasileiro e algumas das suas aeronaves e rotas internacionais foram repassadas para a Varig, o que permitiu o início dos voos para a Europa. Dois Douglas DC-8 da empresa dissolvida foram adicionados à frota, o que a levou a ser a única companhia aérea do mundo a operar os três jatos americanos concorrentes, o Boeing 707, Convair 990 e Douglas DC-8.

No mercado doméstico, investiu em novos aviões para substituir os Douglas DC-3. A companhia possuía monopólio nas rotas internacionais, porém, nas rotas nacionais, era ultrapassada pela Viação Aéreaa São Paulo (Vasp) e Transbrasil. Em 1962, recebeu o Lockheed L-188 Electra, que seria amplamente utilizado nos voos domésticos e internacionais curtos, inclusive na ponte aérea Rio-São Paulo, a qual operou até 1991. Algumas destas aeronaves operaram como cargueiras e fizeram voos entre o Rio de Janeiro, Nova Iorque e Lisboa.

Entre as décadas de 1960 e 1980, a Varig foi uma das maiores e mais conhecidas companhias aéreas privadas do mundo, sendo comparada diversas vezes com a Pan American World Airways, maior companhia aérea do mundo na época. A empresa era conhecida por seu serviço de bordo em todas as três classes. Nessa época, a Varig operava rotas internacionais para América, Europa, África e Ásia, utilizando inicialmente os Lockheed Constellation e Douglas DC-6, posteriormente os Boeing 707 e Sud Aviation Caravelle e finalmente com os Douglas DC-10 e Boeing 747.

Em 20 de julho de 2006, após ter entrado com processo de recuperação judicial, teve sua parte estrutural e financeiramente boa vendida para a Varig Logística através da constituição da razão social VRG Linhas Aéreas, a qual, em 9 de abril de 2007, foi cedida para a Gol Linhas Aéreas Inteligentes. Devido ao fato de não poder operar voos com a própria marca, a Fundação Ruben Berta, administradora da companhia, criou a marca Flex Linhas Aéreas, que chegou a operar voos regulares comissionados pela Gol, mas teve sua falência decretada no mesmo dia do decreto da falência da Varig.

Fonte: Wikipédia

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