Neste sábado, dia 27, uma manifestação pública da Associação dos Professores de Resende (Apmr) e do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), movimentou o Calçadão de Resende. A concentração aconteceu por volta das 10h, e, segundo Milton Gomes, presidente da Apmr, aproximadamente 300 profissionais haviam passado pelo local durante a manifestação.
O coordenador do Sepe, Carlos Roberto de Almeida, conhecido como beto, disse à reportagem do BEIRA-RIO que o manifesto tinha sido aprovado na última quinta-feira, dia 25, numa assembléia que uniu Sepe e Apmr. Segundo beto, foi dado um prazo até dia 10 de maio para que o Prefeito se posicione sobre as reivindicações dos educadores, que consistem em 20% de aumento emergencial (ele esclareceu que o salário de um professor graduado é em torno de R$ 700, R$ 800), a reformulação do plano de carreira, que foi prometida em outubro do ano passado, e remuneração maior para profissionais especializados.
Beto argumentou que, se o profissional já faz parte da rede municipal de educação e realiza a especialização, ele tem seu salário aumentado, por outro lado, se ele já entra especializado, como é o caso do professor Michel Alves, 37, pós-graduado, ele recebe o salário piso, de R$ 730.
— Nós não estamos pedindo nada alem do que merecemos, alegou Gomes.
— Agora estamos aguardando a posição do governo sobre os reajustes, caso nada seja feito, será iniciada uma greve dos professores, afirmou Beto.


