No Dia de Hoje – 7 de março

Fuzileiros navais brasileiros desembarcando na Amazônia durante treinamento, em 2014 (Foto: Arquivo/Ministério da Defesa)

No dia 7 de março é celebrado no Brasil o dia do fuzileiro naval, que é um militar pertencente a um corpo de infantaria de marinha de alguns países. No âmbito de uma marinha, os fuzileiros são normalmente os especialistas na realização de operações de assalto anfíbio, nas abordagens no alto mar, na segurança e ordem interna nos navios de guerra e na defesa das instalações navais em terra. Normalmente, os fuzileiros navais são rigorosamente selecionados e recebem um treinamento especial, sendo considerados tropas de elite.

O termo “fuzileiro” refere-se à antiga designação genérica dos soldados de infantaria armados de espingarda (também referida como “fuzil”). Os soldados de infantaria embarcada de algumas marinhas passaram a ser designados “fuzileiros” ou “fuzileiros navais”. Como designação do membro da infantaria naval, o termo é utilizado nas marinhas do Brasil.

Para além das marinhas da CPLP, o termo “fuzileiro” também é usado na Marinha Francesa (fusilier marin) e na Armada do Uruguai (fusilero naval). Por outro lado, frequentemente também são traduzidas para o português como “fuzileiros navais” algumas designações estrangeiras de unidades, soldados de infantaria naval, como o termo inglês “marines” ou o termo neerlandês “mariniers”.

No Brasil, essa força se chama Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) e é integrante da Marinha do Brasil. Encontra-se presente em todo o território nacional, tanto no litoral, quanto nas regiões ribeirinhas da Amazônia, Pantanal, Caatinga Selva, regiões semiáridas, entre outras. Atua em tempos de paz na segurança das instalações do Mar, no apoio às forças de segurança e no auxílio a populações carentes através de ações cívico-sociais desenvolvidas regionalmente pelos Distritos Navais. No exterior, zela pela segurança das embaixadas brasileiras na Argélia, Paraguai, Haiti e Bolívia. Participou de todos os conflitos armados da História do Brasil.

O lema do Corpo de Fuzileiros Navais é “ADSUMUS”, expressão em latim que, na língua portuguesa, significa “Aqui estamos!”. O lema surgiu no ano de 1958, próximo às comemorações do aniversário de 150 anos do CFN, quando o almirante de esquadra (FN) Leônidas Telles Ribeiro pediu a sua esposa, Violeta Telles Ribeiro, que sugerisse algo apropriado para ser usado.

Para cumprir as suas missões, os fuzileiros são desembarcados de veículos anfíbios ou helicópteros. Para isso contam com o apoio do fogo naval e/ou aeronaval. Uma vez em terra, operam os seus próprios meios, que incluem blindados, artilharia de campanha, artilharia antiaérea, engenharia de combate, comunicações e guerra eletrônica.

Na maioria dos Distritos Navais há um Grupamento de Fuzileiros Navais a ele subordinados. Essas unidades são empregadas em operações de caráter naval, dentre elas: a defesa de instalações navais e portos; operações de segurança interna; e operações de Garantia de Lei e Ordem (GLO).

O elemento principal do CFN é Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE). A FFE, por sua vez, integra a Divisão Anfíbia (de escalão brigada) que constitui a principal unidade dos fuzileiros navais, integrando um batalhão de comando e controle, três batalhões de fuzileiros navais, um batalhão de artilharia, um batalhão de blindados e um batalhão de controle aerotático e defesa antiaérea. Além da divisão anfíbia, o CFN possui dentre outros a Tropa de Reforço, o Batalhão de Operações Especiais (Batalhão Tonelero), o Batalhão de Operações Ribeirinhas e o Comando da Tropa de Desembarque.

O Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil tem origem no contingente da Brigada Real de Marinha de Portugal, que chegou ao Brasil – acompanhando a Família Real Portuguesa – em 1808. Com a Independência, o contingente da Brigada Real de Marinha que ficou no Brasil passou a designar-se “Batalhão de Artilharia de Marinha”. Em 1864 passou a chamar-se “Batalhão Naval”, em 1895 “Corpo de Infantaria da Marinha”, em 1924 “Regimento Naval” e em 1932 “Corpo de Fuzileiros Navais”.

Fonte: Wikipédia

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