No dia 6 de janeiro de 1502 se comemora o aniversário de Angra dos Reis, na Região da Baía da Ilha Grande, no Rio de Janeiro. O município localiza-se a uma altitude média de seis metros e possui, em seu litoral, 365 ilhas. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 210.171 habitantes. Antes da chegada dos europeus, era habitada por tribos indígenas tupinambás, sendo descoberta pelos portugueses em 6 de janeiro de 1502 e colonizada apenas a partir de 1556.
A região ficou conhecida pelos colonizadores através de uma expedição portuguesa comandada por Gonçalo Coelho, que chegou em 6 de janeiro de 1502 a uma baía ou angra que a todos encantou. Batizaram-na, então, de Angra dos Reis, em homenagem à visita dos Três Reis Magos ao menino Jesus, que é comemorada nesse dia. A vila ali construída recebeu inicialmente o nome de Vila dos Três Santos Reis, depois Vila de Angra dos Reis e por fim, o seu atual nome.
As atividades econômicas de Angra giram em torno da pesca, de atividades portuárias, da geração de energia nas usinas Angra I e Angra II, de comércio e de serviços, da indústria naval — estaleiro Keppel Fels, antigo Verolme — e também do turismo, em suas praias, ilhas e locais de mergulho submarino, principalmente na Ilha Grande, onde também há propriedades de celebridades nacionais e internacionais.
Nos últimos anos, o crescimento populacional de Angra dos Reis vem acontecendo de forma acelerada desde o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo que em 2019 o município passou de 169.270 para 203.785 habitantes. Atualmente, esse número supera os 210 mil habitantes.
Todos os anos, durante as comemorações de seu aniversário, uma tradição sempre foi mantida (com exceção do ano passado devido a pandemia). Na noite de 5 de janeiro, véspera da data, todos os moradores são chamados para a festa, que acontece no Palácio Raul Pompeia, a sede do poder público municipal. Os convidados vão para a frente do prédio histórico no fim da noite e aguardam a virada para o dia 6 ao som de um grupo de Folia de Reis.
À meia-noite, os foliões batem à porta do palácio. O atual prefeito é quem abre as portas para que todos entrem no prédio e participem do corte do bolo. Segundo a tradição, quem encontrar a moeda ficará rico neste ano que se inicia, enquanto quem achar a aliança viverá um grande amor.
A moeda é sempre uma vigente. Atualmente, a escolhida costuma ser a de R$ 1. Já a aliança é de ouro, com a inscrição do nome e a idade da cidade — este ano, é “Angra dos Reis, 520 anos”. Tanto a moeda quanto a aliança ficam de presente e lembrança para o morador que encontrar. A tradição do corte do bolo tem mais de 400 anos, e a brincadeira da aliança e da moeda foi introduzida a partir da década de 1930.
Fotos: Jahn Mayer e Divulgação/Prefeitura de Angra
Fontes: Wikipédia e G1
