No dia de hoje – 25 de janeiro

Barragem de rejeitos, controlada pela mineradora Vale S.A., rompe-se em Brumadinho, Minas Gerais, deixando 270 pessoas mortas e três que até hoje os corpos não foram encontrados. A data: 25 de janeiro de 2019. Há quatro anos, o Brasil via algumas das maiores tragédias humana e ambiental. O rompimento da barragem Córrego do Feijão despejou no rio Paraopeba quase 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração.

A lama destruiu grande parte da vegetação local e causou a morte de diversas espécies de animais. O local era conhecido como área remanescente da Mata Atlântica, um bioma com biodiversidade significativa. Segundo o Instituto Estadual de Florestas  (IEF), a área da vegetação impactada representa 147,38 hectares.

Nesta segunda-feira, dia 23, a Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal, aceitou denúncia contra 16 pessoas e as empresas Vale e Tüv Süd pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão. Os envolvidos foram denunciados por homicídio qualificado, além de crimes contra a fauna, crimes contra a flora e crime de poluição. A decisão da Justiça ocorre faltando dois dias para a prescrição do crime.

O caso já tramitava na Justiça mineira desde fevereiro de 2020, mas a defesa dos acusados alegou conflito de competência, sugerindo que o julgamento deveria ser na esfera federal. Em dezembro passado, o STF decidiu pela análise federal.

A dor das famílias dos mortos e desaparecidos ainda esperam uma reparação pelo dano moral e emocional. A empresa Vale declarou que “reafirma seu profundo respeito para com as famílias impactadas direta e indiretamente pelo rompimento da Barragem 1, em Brumadinho, e segue comprometida com a reparação e compensação dos danos”.

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