No Dia de Hoje – 1º de dezembro

No Brasil, a data é associada à campanha do Dezembro Vermelho (Foto: Agência Brasil)

No dia 1º de dezembro de 1988, foi celebrado pela primeira vez no planeta o Dia Mundial de Combate à Aids, uma data voltada para que o mundo una forças para a conscientização sobre a Síndrome da imunodeficiência adquirida. Desde o final dos anos 80, tal dia vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo. É um dos oito dias relacionados com a saúde celebrados a nível global (Dia Mundial da Saúde, Dia Mundial do Dador de Órgãos, Dia Mundial da Imunização, Dia Mundial da Tuberculose, Dia Mundial sem Tabaco, Dia Mundial da Malária e Dia Mundial contra as Hepatites). A entidade responsável é a Organização Mundial de Saúde.

No Brasil, a data também é associada ao Dezembro Vermelho, que é uma campanha de conscientização para o tratamento precoce da Aids e de outras infecções sexualmente transmissíveis. O mês de dezembro foi escolhido pelo Ministério da Saúde em razão da data. A cor vermelha, por sua vez, foi escolhida por ser a cor do laço que é símbolo da luta contra a Aids.

Embora ações de conscientização já ocorressem no Brasil (e no mundo), O Dezembro Vermelho não era oficialmente reconhecido até 2017. Em outubro daquele ano, o Senado Federal promulgou a Lei 13.504 que instituiu oficialmente “a campanha nacional de prevenção ao HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, denominada Dezembro Vermelho”, que foi publicada no Diário Oficial da União no dia 7 de novembro.  A autoria do Projeto de Lei foi dos então deputados Jean Wyllys, Erika Kokay e Paulo Teixeira.

Estatísticas da página da Organização das Nações Unidos para o Combate à Aids (Unaids), apontam que 37,6 milhões de pessoas estavam vivendo com HIV no mundo em 2020, sendo que 1,5 milhões foram infectadas naquele ano. Outras 690 mil morreram de doenças relacionadas à Aids em 2020, enquanto 27,4 milhões de pessoas tiveram acesso à terapia antirretroviral.

O mesmo levantamento apontou que 77,5 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV desde o início da epidemia (até o final de 2020). E outras 34,7 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas à Aids desde o início da epidemia (também até o final de 2020).

As estatísticas ainda apontam que em todo o mundo, as mulheres estão vulneráveis às infecções pelo HIV. Toda semana, cerca de 5 mil jovens mulheres entre 15 e 24 anos de idade são infectadas, sendo que na África subsaariana, por exemplo, seis em cada sete novas infecções entre adolescentes de 15 a 19 anos estão entre meninas. As mulheres jovens entre 15 e 24 anos têm o dobro da probabilidade de estarem vivendo com o HIV do que os homens jovens.

Mais de um terço (35%) das mulheres em todo o mundo já sofreram violência física ou sexual do parceiro íntimo ou violência sexual não parceira em algum momento de suas vidas. Em algumas regiões, as mulheres que sofreram violência física ou sexual do parceiro íntimo têm 1,5 vezes mais probabilidade de serem infectadas pelo HIV do que as que não sofreram.

Mulheres e meninas foram responsáveis por aproximadamente 50% de todas as novas infecções por HIV em 2020. Na África subsaariana, as mulheres e meninas foram responsáveis por 63% de todas as novas infecções por HIV.

Fontes: Wikipédia e Unaids

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