No dia 22 de agosto de 1976, morreu o ex-presidente Juscelino Kubitschek. Conhecido por se eleger durante a campanha a Presidência da República com o slogan “50 Anos em 5”, e que foi o responsável pela construção de Brasília, foi vítima de um acidente durante uma viagem de carro na Rodovia Presidente Dutra, no km 328 da Rodovia Presidente Dutra, na altura de Resende, no distrito de Engenheiro Passos.
JK viajava em um Chevrolet Opala, que bateu violentamente com uma carreta carregada de gesso, tendo também seu motorista e amigo Geraldo Ribeiro, morto no acidente. O fato fez com que o local do acidente ficasse conhecido como “Curva do JK” (antes era conhecido como “Curva do Açougue”). Seu funeral em Brasília foi acompanhado por mais de 300 mil pessoas, onde a multidão cantou a música que o identificava: “Peixe Vivo”. Seus restos mortais repousam no Memorial JK, construído em 1981, na capital federal.
A causa verdadeira de sua morte, no entanto, algumas vezes. Em 1996, seu corpo foi exumado, para esclarecer a causa de sua morte, levantando-se novamente a polêmica sobre o caso. O laudo oficial da exumação novamente concluiu que foi apenas um acidente de trânsito, sendo tal laudo contestado por um secretário particular de JK, Serafim Jardim.
Em 2001, a Câmara dos Deputados instituiu uma Comissão Externa – requerida pelo ex-deputado Paulo Octávio, marido de uma das netas de JK – para averiguar as suspeitas de assassinato do ex-presidente. A apuração final da Comissão concluiu novamente que a morte de Juscelino Kubitscheck foi causada por um acidente automobilístico.
Em 22 de abril de 2014, a Comissão Nacional da Verdade, que analisa os crimes políticos ocorridos entre 1946 e 1988 e que analisou o caso de JK, também teve a mesma conclusão, após, em 9 de dezembro de 2013, a Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog, da cidade de São Paulo, dizer que ele foi assassinado.
Fontes: El País, G1 e Wikipédia
