Maio Amarelo: Estado do RJ teve mais de 20 mil mortes no trânsito na última década

Um levantamento do número de vítimas de acidentes de trânsito feito pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) aponta que entre os anos de 2011 e 2020, foram registradas 20.780 mortes em acidentes de trânsito no estado do Rio de Janeiro. E outras 363 mil se feriram nas mesmas circunstâncias. Isso significa que, a cada 24 horas, sete pessoas morreram e 100 se feriram, em média. E somente em 2020, quase 1.900 pessoas morreram e mais de 17 mil se feriram. Estes últimos dados representam uma média de 5 mortes e 48 feridos por dia no ano passado.

Este levantamento faz parte do balanço da Década de Ação pela Segurança no Trânsito, ação proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre o alto número de mortos e feridos nas ruas e estradas durante a campanha Maio Amarelo, realizada neste mês, e que em 2021 traz o tema “Respeito e responsabilidade: pratique no trânsito”.

Na última década, no estado do Rio, os municípios do interior tiveram maior proporção de vítimas fatais (43,3%), enquanto a capital teve o maior número de acidentados (46,3%). O cenário para vítimas fatais de acidentes se manteve em 2020, e o interior atingiu a maior taxa por 100 mil habitantes do estado (17,1). Na cidade do Rio, tanto na década quanto no ano de 2020, Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Santíssimo e Senador Vasconcelos ficaram em primeiro lugar no ranking dos bairros com maior número de vítimas fatais e não fatais. Santa Cruz e Paciência aparecem em segundo lugar na lista das localidades que registraram maior número de mortos.

Apesar de o ano passado ter apresentado um menor número de acidentados por conta do isolamento social, a região da Grande Niterói, que abrange Niterói, São Gonçalo e Maricá, registrou uma taxa de 126,3 por 100 mil habitantes, liderando o ranking fluminense. Os adultos com idades entre 30 e 59 anos foram os que mais se acidentaram, entre 2011 e 2020, tanto de forma fatal (46,0%), como não fatal (49,0%). Os homens representaram a maior parcela de mortos (78,6%).

Foto: Divulgação/Governo RJ

Você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O limite de tempo está esgotado. Recarregue CAPTCHA.