Morre Stéphane Hessel . INDIGNAI-VOS, SEMPRE!
Último dos resistentes franceses contra a ocupação nazista e um dos redatores da Declaração dos Direitos Humanos (1948), Hessel morreu no último dia 26, em Paris, aos 95 anos, mas seu grito de indignação contaminou o mundo. Autor do popular manifesto “Indignai-vos”, morreu aos 95 anos. Nesse pequeno grande livro, escrito em 2010, que contem apenas 36 páginas e que vendeu mais de 4 milhões de exemplares em todo o mundo, Hessel fez uma chamada à resistência da população que inspirou movimentos de protesto no mundo todo, entre eles, os “Indignados” da Espanha e da Grécia até o “Occupy Wall Street” dos Estados Unidos.
Hessel denuncia em seu texto “a crescente desigualdade entre os muito ricos e os muito pobres, o estado do planeta, a maneira como os ilegais, os imigrantes e os ciganos são tratados, a corrida pelo “ainda mais”, a ditadura dos mercados financeiros, além da perda dos direitos adquiridos desde a Resistência francesa (aposentadoria, previdência social)”. “As razões para indignar-se, hoje, podem parecer menos claras que no período do nazismo. Mas procurem e encontrarão” disse aos jovens, o homem que sobreviveu aos campos de concentração nazista onde assistiu “ao horror absoluto”.
Perguntado, em entrevista, como sobreviveu a tanto sofrimento ele respondeu: “A tábua de salvação terá sido o otimismo, a alegria de viver e a poesia, que pude recitar “aos camaradas em alemão, inglês e francês”. Os editores da obra, Sylvie Crossman e Jean-Pierre Barou, escreveram, na época, que a “base da resistência é a indignação”. Através das redes sociais pode-se notar esse engajamento e essa nova forma de adesão, denominada por Hessel de “insurreição pacífica”. Aos 94 anos, ele lançou com Edgar Morin um livro (O Caminho da Esperança) em que defendem uma mudança radical da política em direção ao bem-estar da Humanidade.
Em Resende, um grupo de homens e mulheres se reuniu e criou o Comitê pela Transparência e Controle Social de Resende que tem como principal objetivo, “mobilizar a sociedade civil para a formação de uma rede de dados e informações que ajudem ao cidadão a participar das ações que visem estabelecer a transparência no nosso Município (…)”. A violação dos direitos referentes à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos e convênios sempre há de provocar indignação e ações concretas de repúdio pelo Comitê pela Transparência. Hessel morreu, mas não o seu grito: INDIGNAI-VOS!
Sônia Pozzato
Mirante das Agulhas
Resende-RJ
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Carta ao Leitor
Bem…Primeiro de tudo gostaria de agradecer ao jornal BEIRA-RIO e à Sra. Ana Lúcia (editora-chefe), pela oportunidade de mostrar meu novo oficio e por poder divulgá-lo, na matéria sobre Pão Sem Glúten.
Mas gostaria também de esclarecer três pontos da matéria que ao meu ver não estão dentro do que foi relatado por mim e combinado tanto por minha parte, quanto da jornalista que me entrevistou a Loliza.
Eu não me desiludi com meu último emprego e nem pedi demissão, só me senti cansada de trabalhar para terceiros e resolvi apostar num prazer que até então vivia na intimidade, e passar a ganhar dinheiro com isso. Assim me tornei autônoma .
Não me atrasei na entrega da amostra do pão sem glúten para que fosse degustado pela jornalista Loliza, ela me informou durante a entrevista que poderia entregá-lo até quarta pela manhã e assim o fiz, se a mesma tivesse me avisado que essa degustação era necessária eu teria providenciado o pão para a manhã da entrevista e só levei o pão sem glúten pois a matéria seria voltada para esse tipo de pão, realmente não entendi a necessidade de outro tipo de produto.
Novamente agradeço o interesse BEIRA-RIO em me procurar para esta matéria e agradeço se for possível a publicação desta retificação na coluna “Carta ao Leitor”.
Atenciosamente
Georgia Kuchenbecker (Gel)
