– O PMDB/Resende no dia 8, filiou novos nomes do cenário político resendense, a maioria ligada à cúpula do governo Rechuan, inclusive a mulher do prefeito, a médica Ana Paula Rechuan. O interessante é que o evento de filiação coletiva que foi às 15h (horário de expediente) na Câmara Municipal estava lotado com CCs e funcionários de carreira da PMR. Inclusive as fotos mostram, funcionários do cerimonial da prefeitura trabalhando para o cerimonial do PMDB. É isso mesmo? Sob os olhos dos vereadores e na Casa do Povo, o mesmo que paga o salário de todos que ali estavam. Agora é assim: na cara de pau mesmo. O governo Rechuan faz barba, cabelo, bigode, unhas, depilação e mais alguma coisinha…
– Alguém sabe informar porquê a Câmara Municipal de Resende incorporou como seus funcionários vários servidores emprestados da Prefeitura? Como incorpora funcionário emprestado que não prestou concurso público para aquele fim? Onde está escondido este baú de leis?
– A concessionária de transporte coletivo, em Resende, a São Miguel, continua sendo recordista de reclamações nas redes sociais e nos pontos de ônibus. Veículos quebrados, horários não cumpridos, ônibus lotados, motoristas mal-educados encabeçam o repertório das reclamações. Mas isso parece ser apenas um detalhe para o governo, afinal a divulgação dos últimos dias é que o governo bancará ônibus para estudantes do ensino superior, o que constitucionalmente não é sua obrigação, mas sim manter um serviço de transporte de qualidade para os trabalhadores e a população em geral.
– E parece que a intenção da ONG Viva Rio em fazer funcionar uma clínica de dependentes químicos no APA da Serrinha do Alambari bateu e voltou para o Rio de Janeiro. O representante da entidade, Rubens César, reunido com o conselho da APA e moradores do distrito percebeu que a condução do assunto foi mais do que equivocada. Agora resta saber, porque a prefeitura ainda não divulgou se a ONG tem isenções de impostos no município, já que o sítio da entidade é alugado para eventos.
– O prefeito de Resende, José Rechuan permite que a Secretaria de Esportes e Lazer comece a fazer o mesmo caminho que fez a Amar. Além de nomear pessoas que não precisam cumprir dias e horários de trabalho como tem feito com atletas que trabalham em outros lugares, inclusive fora da cidade ou que têm negócios e que são vistos diariamente em seus próprios estabelecimentos, a Secretaria privilegia agora aprovando projetos de empresas e entidades desses nomeados ou dirigidas por eles. O governo Rechuan, segundo os comentários no corredor da própria prefeitura, “perdeu a noção do perigo”. O caso, agora, que está deixando muita gente boquiaberta é o aval da Secretaria de Esportes ao projeto que custará aos cofres públicos R$ 40 mil. O projeto é do CC1 da própria Secretaria, diretor técnico de projetos Rio 2016, Carlos Augusto Corrêa da Silva que também é presidente da “Associação Esporte para Todos”, fundada em novembro do ano passado, exatamente a entidade que faz a proposta. O projeto que diz atenderá 80 crianças, duas vezes por semana na quadra da Cidade Alegria, traz algumas curiosidades: os valores do material esportivo com orçamento de lojas que cobram mais de 100% do valor de mercado, numa bola de handebol, por exemplo; assim como o coordenador e professor do projeto que é também o CC1 que até dezembro do ano passado ganhava Tide de 25%. O projeto tem nome que também já é alvo dos tititis velados: “Projeto Sete Metros”. Alcançou? Esse povo é mesmo muito maldoso. Deve ser apenas o lance livre das faltas graves, né? Afinal, se busca o “gol”. Agora uma observação: aprovada a lei de incentivo ao esporte ano passado, várias entidades começaram a ser criadas no município. Alguém está vendo isso aí? Ou será que o último apagará a luz?
– Por onde anda Noel de Carvalho?
