A noite desta quarta-feira, dia 25, foi a oportunidade para que artistas, produtores e ativistas culturais conhecessem duas importantes ferramentas para o protagonismo da cultura em todo o Brasil. Os organizadores do Fórum Regional de Políticas Públicas do Médio Paraíba de Cultura promoveram no hall da Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda (FCCMM), em Resende, um mini workshop gratuito mostrando como funcionam o Mapeamento e o Georreferenciamento para as atividades culturais.
– Para a gente, que precisa trabalhar com a publicidade do nosso evento, o workshop foi muito importante para mostrar essas ferramentas. Ao mesmo tempo que nos ajuda na divulgação, o mapeamento e o georreferenciamento também nos auxilia na criação de identidade com o nosso público, pois nos ajuda a conhecer melhor as pessoas que frequentam o “Sofá na Rua” – explica Marcelo Lélis, um dos criadores do movimento cultural realizado no bairro Campos Elíseos.
Criado em 2017, teve quatro edições naquele ano, mas em 2018 seus organizadores pretendem apenas realizar mais uma edição. “Este ano só iremos fazer duas edições (a primeira aconteceu no dia 8 deste mês), a próxima será em novembro. É melhor pra que possamos ter uma estrutura adequada e ajudarmos os artistas com trabalhos autorais”, antecipa Lélis.
Além do grupo de criadores do “Sofá na Rua”, representantes de outros projetos culturais também marcaram presença, entre eles o Dança e Magia, criado em Barra Mansa; e o Centro de Dança de Resende, mantido por Andréa Souto. O produtor cultural Rodrigo Soares, um dos membros do fórum, o mapeamento cultural vem para agilizar e deixar mais eficiente a questão das políticas públicas na área da cultura.
– É uma forma de reforçar ainda mais o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro em políticas culturais, que só perde para o estado do Ceará, sendo que por lá, assim como nos demais estados do Nordeste, a cultura é bem mapeada. Fora que a cultura precisa assumir o protagonismo nas políticas públicas do país. E é isso que abordamos hoje aqui (quarta-feira, dia 25) em Resende – completa.
O workshop, que teve duração aproximada de duas horas, teve uma apresentação didática sobre como fazer o mapeamento, que pode ser trabalhado dentro do próprio Google. Os participantes tiveram a oportunidade de se cadastrar para fazer parte do grupo que participará do mapeamento em Resende. Os dados que serão obtidos com o cadastro dos projetos culturais ajudarão também no enriquecimento da plataforma nacional, chamada de Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC).
A Secretaria de Políticas Culturais, vinculada ao Ministério da Cultura, disponibilizaram na internet uma página que aborda o assunto. Os organizadores do fórum informaram que prosseguirão destacando o uso das ferramentas para mapear a cultura nas próxima reunião, com data a ser definida.
