MPF investiga conduta de agente da PRF em bar de Copacabana

O Ministério Público Federal (MPF) anunciou nesta segunda-feira, dia 9, que decidiu instaurar procedimento investigatório criminal (PIC) para apurar uma eventual conduta ilegal de um policial rodoviário federal em episódio ocorrido no bar Bip Bip, em Copacabana, no último dia 18, quando o dono do estabelecimento, Alfredo Jacinto Melo, de 74 anos, teria pedido aos clientes um minuto de silêncio em homenagem a memória da vereadora Marielle Franco (PSOL), executada no mês passado.

O MPF quer saber se houve prática dos crimes de abuso de autoridade, violência e perturbação da ordem, constrangimento mediante violência ou grave ameaça, injúria, prática de violência no pretexto do exercício da função, usurpação do exercício da função pública e desacato de autoridade.

O procurador da República, Eduardo Santos, determinou a intimação para prestarem esclarecimentos ao policial Haroldo Ramos de Souza e a Alfredo, além de uma testemunha, do PM que registrou a ocorrência, além do delegado-adjunto do 14º Distrito Policial (Leblon), onde foi registrada a ocorrência.

RELEMBRE O CASO
O fato aconteceu quando o dono do bar foi detido e levado para a delegacia após a confusão . O tumulto foi criado pelo policial rodoviário federal, de 57 anos. Ele teria criticado a homenagem feita pelo comerciante a vereadora, indagado por que não havia a mesma homenagem aos policiais mortos no ano passado.

Depois de meia hora de discussão com os frequentadores do bar, o agente se retirou e retornou armado alegando que foi agredido ao deixar o Bip Bip.

Foto: Divulgação

Fonte: Assessoria de Comunicação Social (PRRJ)

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